Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Em sessão na presidência, deputados de MT aprovam contas referentes a 2017 do ex-governador Pedro Taques



As contas tiveram parecer favorável à aprovação pelo TCE antes de serem encaminhadas para a Assembleia, apesar das 17 irregularidades verificadas nas contas do ex-governador.

Em votação na sala do Colégio de Líderes, na presidência da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram as contas referentes ao exercício de 2017, sob o comando do ex-governador Pedro Taques (PSDB). Foram 12 votos pela aprovação e oito contrários.

A sessão não foi transmitida pela TV Assembleia, porque a Casa está, deste esta terça-feira (22), com centenas de servidores públicos acampados no local, lutando para derrubar as propostas do novo governo estadual.

As contas de Taques tiveram parecer favorável à aprovação pelo Tribunal de Contas Estadual (TCE) antes de serem encaminhadas para a Assembleia, apesar das 17 irregularidades verificadas nas contas do ex-governador, que resultaram em uma extensa lista de recomendações.

Entre elas, busca de soluções eficazes para recuperação da dívida ativa; adoção de medidas para conter o aumento de despesa com pessoal; avaliação do impacto para o cumprimento das metas fiscais no momento de deferir ou renovar renúncias de receitas; elaboração de diagnóstico sobre a situação dos inativos; abstenção de contrair despesas nos dois últimos quadrimestres do mandato que não possam ser pagas no próprio exercício ou no seguinte, se não houver disponibilidade de caixa, entre outras.

Ainda devem ser votadas as contas referentes ao exercício financeiro de 2018, também sob a gestão de Taques.

G1 / MT 



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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