Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Expresso Rubi cita colisão com 12 mortes e entra em recuperação



O edital de aviso aos credores está publicado no Diário Oficial que circula nesta terça-feira

A Justiça deferiu o pedido de recuperação judicial da empresa Expresso Rubi, que atua no transporte rodoviário em Mato Grosso desde a década de 80. A empresa declarou dívidas de pouco mais de R$ 6,9 milhões.

Entre outras linhas, a empresa faz o transporte de passageiros entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães.

 

O edital de aviso aos credores está publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta terça-feira (7). A decisão é do Juízo da Quarta Vara Cível, de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

 

A empresa alegou que entre os motivos que a levou a ingressar com o pedido de recuperação, está um acidente ocorrido com um de seus veículos no ano de 2002 e que resultou na morte de 12 pessoas.

 

“Mesmo com seguro de passageiros, este não cobriu todas as despesas advindas do evento fazendo com que a autora experimentasse dificuldades financeiras até os dias atuais”, alegou a Rubi.

 

Mesmo com seguro de passageiros, este não cobriu todas as despesas advindas do evento fazendo com que a autora experimentasse dificuldades financeiras até os dias atuais

Além disso, foi citado que no ano de 2007 houve o término de concessões de algumas linhas no Estado, o que também representou em dificuldades financeiras à empresa.

 

A ação cita também que, em 2009, um dos sócios da Expresso Rubi faleceu. E, em função disso, a empresa passou a ser administrada por outra pessoa que, na tentativa de restabelecer a saúde financeira da empresa, reduziu seu quadro de colaboradores.

 

Ainda entre os motivos que levaram à crise, a Rubi citou que em 2014 ficou impossibilitada de realizar financiamentos para renovação de sua frota, necessitando alugar veículos de terceiros.

 

“Soma-se a essa situação a existência de transporte clandestino, bem como a alta incontrolável do diesel nos últimos anos. Ainda, em 2017, a requerente não logrou êxito em vencer a licitação pública para renovação de duas de suas melhores e mais rentáveis linhas de transportes de passageiros, experimentando a queda de 45% de sua renda bruta”, justificou.

 

“Diante disso, a Requerente chegou à conclusão de que somente com a recuperação judicial poderá solucionar sua situação”, acrescentou a empresa.

 

Após análise motivos elencados pela Expresso Rubi e dos documentos anexados ao processo, o pedido de recuperação foi acatado.

 

Além disso, a Justiça determinou que os bens essenciais para o desenvolvimento das atividades da Rubi – que seriam leiloados – permaneçam em posse da empresa.

 

“Aplicando-se à presente hipótese, tem-se que também é incontestável que os veículos de propriedade da recuperanda, utilizados para desenvolver a sua atividade de transporte, são essenciais ao desenvolvimento de suas atividades, o que justifica a suspensão do leilão em comento”, cita trecho da decisão.

A Justiça ainda fixou prazo de 60 dias para que a empresa apresente seu plano de recuperação judicial.

Midia News

 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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