Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 17 de Setembro de 2025

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Brasil

Filho de Flordelis confessa que matou pai a mando do irmão e motivado por traição



A Polícia Civil aponta que, além de tramar a morte do pai adotivo, o pastor Anderson do Carmo, Lucas dos Santos, de 18 anos, participou efetivamente da execução, ocorrida na casa da família em Pendotiba, Niterói.

Segundo fontes da investigação, o jovem teria confessado que matou o pai e acusou de ser o mandante o irmão Flávio dos Santos Rodrigues , 38 anos, filho biológico da deputada federal Flordelis, de encomendar o crime. A motivação seria um caso extraconjugal da vítima e os dois foram presos por outros crimes.

Várias equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) estão dividas na investigação para concluir o mais rápido possível o caso.

A quebra do sigilo telefônico dos envolvidos foi solicitada à Justiça para reforçar as investigações. As câmeras de segurança da casa do casal mostram nitidamente os assassinos de touca ninja matarem o marido de Flordelis. “Eles não eram criminosos profissionais, diante do modus operandi do crime”, diz uma fonte.

Lucas dos Santos foi adotado por Floderlis e Anderson. Ele foi preso no domingo depois de descumprir medida protetiva domiciliar por envolvimento com tráfico de drogas, quando ainda era menor de idade. Como não havia se apresentado ao Fórum, teve um mandado de prisão expedido.

Já Flávio é filho biológico da deputada, mas foi registrado também pelo pastor. Ele foi preso no cemitério logo após o sepultamento do pai adotivo devido também ao descumprimento, mas de uma medida protetiva determinada em janeiro deste ano.

Existe a possibilidade dos cães não terem sido dopados, o que deve ser confirmado nesta terça-feira, quando sai laudo do exame toxicológico. Os animais podem não ter reagido por conhecerem os participantes da execução.

Agentes da DHNSGI estão nas ruas em busca de outros participantes do crime, entre eles um outro filho de Anderson do Carmo e Flordelis. Também estão marcado para hoje outros depoimentos de filhos do casal. Sem cravar a conclusão, a delegada Bárbara Lomba reforça que o pastor foi executado.

“Pelo que apuramos, no crime, não investigamos latrocínio. Não foi possível ao perito legista confirmar as lesões de entrada e saída das balas, exceto de uma perfuração na cabeça”, disse. Ela também falou sobre as imagens do crime: “são ótimas”.

Fontes ouvidas pelo DIA afirmam que a defesa dos filhos de Flordelis pensam na possibilidade de defender os suspeitos com a alegação de crime passional. Nesta segunda-feira, após ser preso, a advogada de defesa da família chegou a falar nesse sentido.

“Sobre desavença, não tenho essa informação. Se tivesse acontecido isso, eu saberia. Eu desconheço desavença, mas eu não posso dizer se tinha ou não. Foi um caso brutal que leva-se a essa especulação. Digamos que fosse um crime passional, acho que não tinha desavença. Não sei detalhes da perícia, pois depois que a Flordelis saiu daqui eu não voltei mais”, falou Luciene Diniz Suzuki.

Após a prisão do filho no cemitério, Flordelis rechaçou a participação dele no caso: “Isso é uma grande mentira, uma inverdade. É especulação. Não vou permitir que ninguém acuse nenhum dos meus filhos sem ter provas”, reclamou.

FG



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Polícia

Mãe que jogou água quente no filho de 10 anos é presa; criança ficou internada por uma semana


Criança sofreu queimaduras graves nas costas e braços e precisou ser internada no hospital

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada da Defesa da Mulher de Cáceres (DEDM) prendeu, nesta segunda-feira (15), uma mulher, de 28 anos, investigada por lesão corporal dolosa e maus-tratos contra seu filho, de 10 anos.

O caso teve início no dia 6 de setembro, quando a mãe da criança, sob efeito de bebida alcoólica, jogou água quente contra o filho ao se irritar por um acidente doméstico, ocorrido quando o menino temperava água para que a irmã mais nova tomasse banho.

A criança sofreu queimaduras graves nas costas e braços e não foi levada imediatamente para receber atendimento médico. A princípio, o menino foi tratado com pomada de assadura em casa. No dia 7 de setembro, ele foi levado para a casa da tia e recebeu a visita do Conselho Tutelar, que o levou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Ao saber do ocorrido, a avó materna procurou a DEDM de Cáceres e denunciou a filha. O menino contou à avó que já tinha sido espancado com cinto no dia 4 de setembro por ter pegado R$ 4.

Devido à gravidade dos ferimentos, a vítima precisou ficar internada no Hospital Regional de Cáceres. A criança só recebeu alta nessa segunda-feira (15) e está sob a guarda da avó materna.

Assim que acionada, a Polícia Civil deu início às investigações do caso e constatou que não se tratava de um fato isolado, mas sim que a criança já havia sofrido outras agressões.

Diante disso, o delegado Fabrício Lobato Alencar representou pela prisão da mãe, visando garantir a proteção física e psicológica da criança e impedir novas ações violentas da mãe, devido à gravidade das lesões causadas.

O inquérito policial segue em andamento para a completa elucidação dos fatos. Denúncia de casos de violência contra crianças e adolescentes podem ser realizadas através do Disque 100 ou diretamente nas delegacias de polícia.


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Região

Homem é preso após ser flagrado pelo Corpo de Bombeiros ateando fogo em sítio


A equipe dos bombeiros constatou diversas infrações ambientais, como a supressão de vegetação e queimada ilegal [Foto – CBMMT]
Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) prendeu, na segunda-feira (15), um homem após flagrá-lo ateando fogo em uma área particular na zona rural do município de Alto Araguaia (a 418,2 km de Cuiabá). Ele foi  conduzido pela Polícia Militar e vai responder por realizar queimada ilegal e por prática de crime ambiental.

O foco ativo do incêndio foi identificado por meio de monitoramento via satélite, realizado pela Sala de Situação Descentralizada, vinculada ao 2º Comando Regional do Corpo de Bombeiros Militar, em Rondonópolis. Imediatamente, uma equipe foi deslocada até a área particular para fazer o combate ao foco ativo.

Ao chegarem à propriedade, os bombeiros flagraram o suspeito iniciando o incêndio e cometendo outros ilícitos ambientais. Ele se identificou como filho do proprietário do terreno. Durante a fiscalização, a equipe constatou diversas infrações ambientais, como a supressão de vegetação em Área de Preservação Ambiental (APA) sem autorização, queima irregular de madeira amontoada e alteração do uso do solo com o uso de grade aradora.

Diante do flagrante, os bombeiros acionaram a Polícia Militar, que conduziu o infrator à Delegacia da Polícia Civil, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. O infrator responderá pelo crime ambiental, conforme previsto na Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), sujeito a multa e até pena de reclusão.

Segundo o comandante-geral do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes, além da responsabilização criminal, o infrator também poderá ser autuado administrativamente e multado pelo Corpo de Bombeiros por descumprir o Decreto nº 1.403/2025, que estabelece o período proibitivo para o uso do fogo em atividades de limpeza e manejo de áreas rurais no estado.

“Para que possamos aplicar a multa, é necessário quantificar o impacto e a extensão da área atingida. Como a equipe que estava no local era exclusivamente operacional, focada no combate ao incêndio, não foi possível realizar esse levantamento no momento. No entanto, as providências já estão sendo tomadas. O Estado adota uma política de tolerância zero com crimes ambientais”, afirmou o comandante.

Somente em 2025, o Corpo de Bombeiros já aplicou R$ 79,3 milhões em multas administrativas por crimes ambientais e as ações de fiscalização ambiental já resultaram em autuações em mais de 114 propriedades, abrangendo uma área superior a 108 mil hectares.

Proibição do uso do fogo

O CBMMT reforça o alerta à população sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. De 1º de junho até 31 de dezembro está proibido o uso do fogo no Pantanal. Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período proibitivo teve início em 1º de julho e vai até 30 de novembro. Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.

Em caso de qualquer indício de incêndio florestal, a orientação é que a denúncia seja feita imediatamente pelos números 193 (Corpo de Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).

Fonte: O Documento


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