Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024

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A Palavra - Opinião

VACA NÃO DÁ LEITE



Essa é uma afirmação contundente e auto explicativa de que querer não é poder.
Podemos supor que você leitor tenha na sua fazenda uma vaquinha que produz vários litros de leite por dia,  essa produção gera uma boa renda com a venda do leite  e de outros produtos, como queijos e doces, além de alimentar a família todos os dias.
O fato é que, se  ninguém se dispor a levantar diariamente de madrugada, se posicionar junto a vaquinha e fazer a ordenha de maneira correta, o leite não virá até a mesa da família!
Partindo deste pensamento, quando eu sugiro ao meu cérebro que quero algo, este comando não se tornará necessariamente realidade. Não é simples assim.
 Qualquer um de nós  pode em algum momento da vida desejar morar em uma casa melhor, ter um bom emprego, estabilidade financeira,  tempo de qualidade com a família,  e realizar os seus sonhos  mais ousados.  Precisamos de novos projetos sempre para nos mantermos motivados, mas, assim como aquela vaquinha não te dá leite sozinha, o seu querer  não te fará  automaticamente merecedor de nada., pode acreditar.
Sem um plano de ação  bem elaborado  e estratégias direcionadas  ao seu objetivo,   muito provavelmente  oportunidades incríveis serão perdidas pela falta de preparo.
Quando o assunto é oportunidade se faz importante analisar o quanto você está se preparando para o seu momento? Eu acredito que uma pessoa que se prepara, que muda os hábitos disfuncionais e faz cursos na sua área pretendida de atuação, certamente será a primeira escolha de qualquer empresa.
Então vamos a alguns questionamentos importantes
Como você tem se preparado para oportunidade que tanto deseja?
Qual é o seu nível de comprometimento com o futuro desejado?
Está buscando conhecimento, lendo bons livros, participando de treinamentos ou palestras?
Se sua resposta foi sim a estas perguntas você certamente está prometido o seu futuro extraordinário, deixando o vitimismo de lado, porque  é nos momentos de crise que os melhores se destacam, onde a maioria vê dificuldades os preparados enxergam oportunidades.
Deixa eu te dar uma excelente noticia! O mercado de trabalho está contratando quem tem mais conteúdo a oferecer, portanto não é possível nos dias de hoje pensar em ascensão profissional sem over delivery , sem entregar mais do que está sendo remunerado para fazer.
Entregue seu produto ou serviço de maneira entusiasmada porque muitas lojas estão repletas de colaboradores com a insatisfação estampada no rosto, o que é um  péssimo negócio para qualquer empregador.
Se hoje  você não está ocupando a vaga de trabalho dos seus sonhos, e  isso pode acontecer com qualquer um, eu te pergunto:  o que te impede de se preparar melhor?
 Aceite o Desafio de ser você o responsável pelo seu sucesso profissional, não delegue a mais ninguém o privilégio de estar onde você acredita sinceramente que mereça.
Deu para perceber que a vaquinha nunca deu leite?
Aceite o desafio de: a partir de hoje, ao invés de esperar as oportunidades,  você passará a criar cada uma delas.
Se preparar para o momento certo é a estratégia do futuro!
Luciene Afonso
Jornalista
Master Coach
Palestrante
Analista Corporal e Comportamental


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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