Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 21 de Abril de 2025

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Senado e incômodo dos caciques



O potiguar de Caicó, José Medeiros (foto), conquistou espaço político em MT na raça. Desacreditado e até encarado com desdém pelos caciques políticos, deu a resposta nas urnas, após potencializar seus posicionamentos em temas polêmicos enquanto senador. Foi o 2º mais votado à Câmara em 2018, com 82.528 votos. Presidente do Podemos-MT, Medeiros ganhou a simpatia, carisma e confiança recíproca de Bolsonaro, de cujo governo se tornou vice-líder na Câmara. E tem canal aberto com o capitão, com quem fala semanalmente. Discreto, considerado político honesto e anti-petista, é hoje um dos parlamentares mais influentes no Planalto, mas prefere não tirar proveito político disso, tanto que evita lobby e indicação de cargos. Não é à toa que o nome de Medeiros, que arregimenta bolsonaristas e boa parte dos eleitores da senadora cassada Selma, passou a ser incômodo para virtuais concorrentes graúdos ao Senado, como Pivetta e Fávaro. Medeiros deve disputar a senatória e, com apoio de Bolsonaro e Selma, pode deixar pra trás candidatos dos barões do agronegócio.

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A Palavra

Nhonho chega de presidente do MDB, correligionários ameaçam deixar o partido em Primavera do Leste


Em uma articulação secreta e inesperada, a direção do partido MDB- Movimento Democrático Brasileiro, em Primavera do Leste foi trocada no dia 11 de abril, através de manobra com principal interessado, o ex-prefeito Leonardo Bortlin, segundo informações de bastidores.

A mudança de partido não foi avisada nem mesmo ao antigo presidente da sigla, pegando todos de surpresa, após a notícia ser divulgada por um site, que tenta passar a imagem do Nhonho como “pseudo da moralidade”, deixando de lado o envolvimento em um esquema com laranjas no montante de mais de 4 milhões de reais. Na época ficou comprovado através de denúncias do ex-vereador Luis Costa(PRD), e em acordo feito entre Nhonho e Ministério Publico de Mato Grosso, assumindo a culpa em ter operado através de laranjas, sendo eles familiares, o enteado de Nhonho, Gabriel Romagnoli Fracarolli, Suzerlei Aparecida Romagnoli,  esposa do ex-edil. Os três, aliás, devem ao erário, cada um, R$ 110 mil em multas, estes crimes ocorreram no mandato de Leonardo Bortolin também do MDB.

Com mudança de presidente no município, relatatos de uma fonte, deixa claro que dois vereadores devem sair do partido, com promessa de esvaziamento da legenda, a não ser que seja mudado, ou seja se Nhonho ser mantido, o partido acaba em Primavera do Leste, e mesmo com todo o dinheiro a ser investido na possível campanha de Leo a deputado, perderia o apoio de muitos.

Carlos Bezerra considerado “cacique” do partido, foi passado para trás, e a decisão de colocar Nhonho na presidência foi feito, às escuras, e contrariou de Primavera a Brasília.

Manter Nhonho e perder membros, ou deixar a democracia valer e colocar um presidente que agrada todos.

 

Redação: Luis Costa


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