Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024

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Coronavírus: feiras e eventos agropecuários são adiados pelo mundo, em Primavera Farm Show é mantida



As informações são do Canal Rural que fez um levantamento com as organização das feiras para saber como eles devem lidar com a doença

O aumento do coronavírus no Brasil acendeu um alerta nas organizações das feiras agrícolas no Brasil e no mundo. Apesar de alguns eventos terem sido cancelados, outros ainda devem acontecer. Confira a última atualização!

Adiadas

  • Tecnoshow Comigo (30 de março a 3 de abril) – Rio Verde (GO)

A organização da Tecnoshow Comigo, feira de tecnologia em agronegócio, divulgou nesta sexta-feira, 13, que ‘sensível à situação atual que envolve a questão do coronavírus no Brasil e no mundo’, o evento será suspenso por tempo indeterminado. O evento aconteceria entre 30 de março a 3 de abril, no Instituto de Ciência e Tecnologia (ITC) em Rio Verde (GO).

  • Expoagro Afubra (18 a 21 de março)  – Rio Pardo (RS)

Por conta do surto de coronavírus, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) decidiu cancelar a Expoagro Afubra, feira voltada à agricultura familiar que aconteceria de 18 a 21 de março, em Rio Pardo (RS).

Em nota assinada pelo presidente Benício Albano Werner, a entidade diz que a decisão atende às orientações do Ministério da Saúde que estabelece medidas emergenciais para lidar com o coronavírus.

  • ExpoPec (19 a 21 de março) – Porangatu (GO)

A feira de tecnologias voltadas ao desenvolvimento da pecuária foi adiada e ainda não tem uma nova data.

  • Eventos da ABCCC  (a partir de 23 de março)

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) informou nesta segunda-feira, 16, que irá seguir a recomendação da Secretaria do Rio Grande do Sul a respeito do coronavírus e irá cancelar todos os cursos e concursos de jurados, reuniões de capacitação e treinamentos de colaboradores em ambiente fechado a partir do dia 23 de março.

A entidade também informou que não vai realizar eventos chancelados a partir da mesma data. Os eventos devem ser retomados assim que a situação sanitária seja normalizada.

  • Femec (24 a 27 de março) – Uberlândia (MG)

A Diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia informou nesta segunda-feira, 16, que devido às recomendações dos poderes públicos irá adiar a realização da Femec 2020. “O Sindicato Rural de Uberlândia, ciente de sua missão e das responsabilidades que sempre teve ao longo de sua história – principalmente neste momento crítico para o país face ao enfrentamento do coronavírus (COVID-19) – mantém-se sempre pronto a contribuir ativamente para a manutenção dos interesses da comunidade e do bem-estar público – os maiores e mais importantes investimentos que podemos desejar”, informou.

Uma nova data para a feira ainda será decidida e informada ao público. Originalmente, a Femec seria realizada no Parque de Exposições Camuru, em Uberlândia, entre os dias 24 e 27 de março.

  • 13º Congresso de Marketing do Agro ABMRA (24 de março)  – São Paulo (SP)

O 13º Congresso de Marketing do Agro ABMRA que iria ocorrer no dia 24 de março, em São Paulo, foi adiado para o segundo semestre como medida de cautela diante do Coronavírus. Com o tema “O Marketing no Agro 4.0. Agregando Valor e Fortalecendo a Imagem do Setor”

Inicialmente, o congresso seria composto por cinco painéis, com quatro apresentações cada. A diretoria da ABMRA ainda não definiu nova data para a realização do evento.

  • Expogrande  (26 de março a 26 de abril) – Campo Grande (MS)

A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) informou nesta segunda-feira, 16, que a 82ª Expogrande – Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande foi adiada. O evento ocorreria entre os dias 26 de março e 26 de abril na capital.

Segundo a organização do evento, a Expogrande será adiada de 60 a 70 dias ou até que seja afastado definitivamente o risco de contaminação pelo coronavírus em eventos de grande concentração de público.

 

  • Festa do Caqui (27 a 29 de março) -Itatiba (SP)

A Prefeitura de Itatiba cancelou a 17º Festa do Caqui, que seria realizada no dia 27 de março na cidade do interior paulista. Em sua última edição, o evento reuniu 52 mil pessoas.

  • Fiib (31 de março a 2 de abril) – Campinas (SP)

A organização da Feira Internacional da Irrigação Brasil 2020 (FIIB) informou nesta segunda-feira, 16, o adiamento da terceira edição do evento, prevista para acontecer de 31 de março a 2 de abril, em Campinas (SP).

“Visando zelar pela saúde e bem-estar de todos, bem como atender às diretrizes apresentadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Campinas”, comunicou a entidade em sua decisão.

O objetivo é evitar a proliferação do coronavírus em eventos realizados em locais fechados e que envolva muitas pessoas. Segundo a organização, a FIIB 2020 será realizada em nova data, a ser confirmada em breve.

  • Foodex Japão (10 a 13 de março) – Tóquio (Japão)

A Japan Management Association, organizadora do evento, decidiu cancelar.

  • SIAL China (13 a 15 de março) – Xangai (China)

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a 3º maior feira de alimentos do mundo, a SIAL China também foi adiada para o mês de setembro. O evento seria realizado entre os dias 13 e 15 de março em Xangai.

  • Feedlot Summit Brazil (17 e 18 de março) – Goiânia (GO)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou um plano de contingência para evitar o aumento de casos de coronavírus no estado. Uma das medidas é o cancelamento de eventos com mais de 100 pessoas, com o objetivo de evitar ou minimizar aglomerações. Diante dos fatos, o Feedlot Summit Brazil 2020 foi prorrogado. E”stamos trabalhando em uma nova agenda para o evento”, diz a organização.

  • Inovvar – (17 a 20 de março) – Colonia Yguazú (Paraguai)

O efeito da propagação do coronavírus também começa a atingir o Paraguai. Nesta sexta, 13, a organização da feira agropecuária Innovar adiou o evento por tempo indeterminado.

“A decisão foi tomada com responsabilidade e pensando no bem geral da população”, disse a organização em um comunicado.

  • Fenicafé – (17 a 20 de março) – Araguari (Minas Gerais) 

A Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (FeniCafé), que aconteceria  nos dias 17 a 19 de março também foi cancelada.

  • Agro 5.0 e o Brasil mais Sustentável (23 de março) – São Paulo (SP)

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) comunicou nesta quinta-feira, 12, que vai adiar o evento “Agro 5.0 e o Brasil mais Sustentável”, marcado para ocorrer do próximo dia 23 de março, em São Paulo.

O evento tinha em sua programação o debate da tecnologia 5G nas grandes cidades e a consolidação do 4G no campo, responsável pela aceleração da conectividade em toda a cadeia produtiva do agronegócio.

Segundo a FPA, o adiamento ocorreu “em virtude do aumento de casos de coronavírus no Brasil e da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) como pandemia”. Por enquanto, não há uma nova data para a realização do evento.

  • Forum For the Future of Agriculture (31 de março) – Bruxelas (Bélgica)

Os parceiros da FFA anunciaram que o Fórum de 2020 para o Futuro da Agricultura, programado para ocorrer na Praça de Bruxelas, foi cancelado.

  • Encoffee 2020 (14 e 15 de abril) – Uberlândia (MG)

Os organizadores do Encoffee 2020, um encontro de gestão de cafeicultores, informou que o evento que seria realizado nos dias 14 e 15 de abril será adiado.

“Essa determinação atende às recomendações do Ministério da Saúde e da secretaria de Saúde do
Estado de Minas Gerais, que decretou a suspensão de eventos oficiais com mais de cem pessoas
por 30 dias para evitar a propagação do coronavírus”, disse o comunicado.

Não há informações sobre possíveis novas datas para o evento

Continuam marcadas, mas terão alterações na rotina

  • Show Safra BR 163 (16 a 20 de março) – Lucas do Rio Verde (MT)

A organização do evento afirmou que o calendário da feira continua, seguindo rigidamente todas as orientações das autoridades de saúde, preocupadas com a evolução do coronavírus no país.

“Nós teremos entrega de panfletos na entrada no evento, a rádio parque vai informar a cada 15 minutos que as aglomerações devem ser evitadas, os cumprimentos convencionais e abraços devem ser evitados e pedimos a todos os expositores que disponibilizem álcool gel aos visitantes,” detalha Rodrigo Pasqualli, diretor da Fundação Rio Verde.

Além disso, a recepção as autoridades políticas, programadas para logo mais, 17h, teve a vinda do ministro do meio ambiente Ricardo Salles cancelada pelo fato de ter ido há pouco tempo aos Estados Unidos onde exitem casos confirmados do coronavírus. A assessoria do governo do estado ainda avalia a participação do governador de Mato Grosso Mauro Mendes.

  • Femec (24 a 27 de março) – Uberlândia (MG)

De acordo com o diretor do Sindicato Rural de Uberlândia e coordenador da feira, João Semenzin, a data do evento não deverá ser alterada ou cancelada por conta do coronavírus. “A expectativa da organização é que a Femec gere mais de R$ 500 milhões em negócios nos quatro dias de feira”, disse.

  • Farm Show MT (24 a 27 de março) – Primavera do Leste (MT)

A organização da feira confirmou que o evento acontecerá na data previstas. As medidas solicitadas para segurança sanitária serão atendidas, segundo a organização.

  • Norte Show (21 a 24 de abril) – Sinop (MT)

A Norte Show informou que a realização da feira não será cancelada por causa do novo coronavírus. A expectativa é que o evento aconteça de 21 a 24 de abril em Sinop (MT). Segundo a organização, a terceira edição deve ter aumento de 10% a 15% nos negócios.

  • Agrishow (27 abril a 1º de maio) – Ribeirão Preto (SP)

A Informa Markets Brasil, organizadora do evento, informou que segue monitorando as recomendações do Ministério da Saúde sobre o coronavírus e que irá adotar todas as orientações das autoridades para que a feira aconteça com segurança. A Agrishow deve acontecer na data prevista, sem alterações ou cancelamentos.

“Visando ampliar a segurança sanitária dos expositores, visitantes e fornecedores durante o evento, iremos realizar medidas preventivas durante a realização de seus próximos eventos”, disse em comunicado.

Entre as ações, estão a aquisição de lotes de álcool gel; reforço nas equipes de limpeza; ampliação de contratação de equipes médicas e ambulatoriais e capacitação das equipes de atendimento direto e indireto.

  • AgroBrasília (12 a 16 de maio) – Paranoá (DF)

A organização da feira informou que um comitê deve se reunir nesta segunda-feira, 16, para discutir a agenda do evento. “O comitê organizador da feira está atento aos acontecimentos e às medidas preventivas para conter o avanço do coronavírus e soltaremos uma nota assim que tivermos novas decisões”, disse em comunicado.

Informações  Canal Rural



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Região

Polícia ‘caça’ feminicida que matou companheira a golpes de picareta, em Rondonópolis,


Autor usou uma marreta e picareta para golpear a vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20.11), na cidade | PC-MT
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20), na cidade.

Francisca Pereira da Silva, de 38 anos, foi agredida dentro de casa, no bairro Jardim Vetorasso, no final da noite de quarta-feira, pelo companheiro, Antônio Sousa de Jesus, 57 anos. Ele usou uma marreta e depois uma picareta para desferir os golpes contra Francisca.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.

Francisco fugiu em uma motocicleta Honda CG 125, logo após o crime.

A equipe da DHPP está com as diligências para localizar o pedreiro. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Francisco, pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil, pelo 197, ou no telefone da DHPP: (66) 98156-0028.


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Polícia

PF prende 3 e destrói máquinas usadas em garimpo ilegal em MT


A Polícia Federal, em ação conjunta com o IBAMA, a FUNAI e com a Polícia Civil, encerrou, nesta sexta-feira (22/11), uma ação de repressão a crimes ambientais e à ordem econômica nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso. A ação visou combater a extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, a equipe policial flagrou caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos, sendo ainda inutilizados três tratores. Sete pessoas foram autuadas por infração ambiental.

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da TI Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

Midia Jur


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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