Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 23 de Dezembro de 2025

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Prefeito cobra mais UTIs do governo e ameaça arrochar medidas restritivas



O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) deu um ultimato ao governador Mauro Mendes (DEM). Disse que irá tomar medidas mais drásticas em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), caso não tenha apoio para aumentar o número de leitos de UTIs. O município é o terceiro mais populoso de Mato Grosso e, igualmente, o terceiro em número de infectados com coronavírus, com 172 casos, sendo 9 mortes. “Nós vamos tomar atitudes limites. A situação está ficando crítica”.

Em coletiva virtual na manhã de hoje (3), Pátio criticou Mauro por inaugurar 120 leitos de UTIs em Cuiabá, e dar somente 10 para Rondonópolis. Disse que, para o sistema da cidade, que também atende a região sul do estado, o município tem uma população equivalente a da Capital. “Não dá para tratar Cuiabá diferente. Hoje, nós somos uma Cuiabá”, compara o prefeito.

Como antecipação as novas medidas, o prefeito proibiou estabelecimentos comerciais de funcionar depois das 22h. Também institutiu que bares e restaurantes não funcionem aos sábados e domingos. Além disso, determinou que as empresas da cidade que, caso tenha um funcionário diagnosticado com a Covid-19 (a doença casuada pelo coronavírus), pague para que todos os demais trabalhadores passem por exames.

Informa que tem uma lista com 32 empresas onde há funcionários com a Covid-19 e que, se em 24h não pagar exames para todos seus trabalhadores, serão fechadas por sete dias.

O apelo do prefeito vêm depois de analisar a taxa de ocupação dos leitos na cidade. Na live, Pátio disse que cerca de 70% das UTIs dos hospitais privados já estão ocupados com pacientes com a Covid-19. No setor público, a porcentagem se aproxima dos 50%. Rondonópolis tem 32 leitos públicos, sendo 10 na UPA, 10 no Hospital Geral e 10 na Santa Casa, além de mais 2 contratados pelo SUS no particular.

Para Pátio, a quantidade de leitos é pouca. Teme o colapso do sistema de saúde da cidade que, a partir do momento que as UTIs privadas estejam 100% ocupadas, os públicos atuais não deem conta. “Se continuar nessa trajetória, num crescimento acentuado de pessoas infectadas, nós não teremos leitos de UTI para atender a nossa demanda”.

Também não sobrou para os prefeitos das cidades vizinhas. Na coletiva, criticou abertamente o prefeito de Primavera do Leste, Léo Bortolin (MDB) , por abrir o comércio. Disse que muitos doentes em estado grave do município são atendidos em Rondonópolis.

Disse também que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se comprometeu a ajudar o municípo com UTIs e respiradores. Apesar de dizer que defende uma harmonia entre a economia e a vida, o prefeito disse que vai escolher a segunda ao invés da primeira. As medidas de restrição do comércio e de exame obrigatórios em empresas devem ser publicados em decreto.

RD News / Allan Pereira



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política

MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho


O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor

Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)

0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.

A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.

Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.

O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.

Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.

Fonte: RD News

 


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