Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Polícia

Cuidado ao esbarrar em uma mulher, pode ir parar na cadeia



Vídeo confirma versão de Dom Wagner e mostra ele apenas esbarrando em mulher que o acusou de assédio

Imagem de câmera de segurança confirma versão dada por influenciador durante audiência de custódia, onde ele alegou que esbarrou na mulher “sem querer”.

Vídeo de uma câmera de segurança mostra o influenciador digital mato-grossense Wagner Wilton do Carmo, mais conhecido como ‘Dom Wagner’, apenas esbarrando na mulher que o acusou de sexual na saída de um banco, em Poconé (104 km de Cuiabá). Por conta da denúncia, Dom Wagner foi detido em flagrante por importunação sexual, no dia 14 de novembro, e foi solto no outro dia.

Nas imagens é possível ver a mulher parada na parte de fora do banco, mexendo no celular. Em seguida, Dom Wagner sai da agência, com o celular em mãos, e esbarra na mulher.

Ainda no vídeo, é possível observar que Dom Wagner se vira e os dois discutem. Ele vai embora e a mulher fica em frente à agência por mais alguns minutos, enquanto faz diversas tentativas de ligações e mexe no celular. Em seguida, ela vai embora.  

Na denúncia, a mulher, de 34 anos, disse que foi “encoxada” por Dom Wagner. Ela ainda relatou aos policiais que esta não seria a primeira vez que foi importunada sexualmente pelo influenciador. Em outras ocasiões em que se encontraram pela cidade, Dom Wagner já teria assediado a mulher, a chamada de “gatinha” e “gostosa”.

Por conta disso, o influenciador acabou preso em flagrante por importunação sexual e foi encaminhado para a delegacia da cidade.

Em depoimento para a juíza Silvia Renata Anffe Souza, da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, durante audiência de custódia, Dom Wagner negou que tenha “encoxado” uma mulher por trás e se esfregado na vítima. Ele alegou, perante juízo, que encostou “sem querer” e que “pediu desculpas”.

“Eu não vi ela, eu estava mexendo no telefone. Quando eu deparei com ela, eu bati meu braço só, não toquei nela, não peguei nela nada. Foi [acidental]. Não foi por querer, foi por acaso. Eu não xinguei ela, ainda pedi desculpas três vezes para ela”, alegou o influenciador digital.

Ele acabou solto por não apresentar riscos para o andamento do processo, mas teve medidas cautelares, como: comparecer em juízo quando chamado, informar as atividades e eventuais atualizações de endereço, bem como está proibido de se ausentar da comarca de Poconé sem autorização judicial.

Também foi determinado pela juíza que o influenciador terá que manter distância da vítima, não a procurar, nem por meio de mensagem, bem como de seus familiares.

 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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