Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 30 de Outubro de 2025

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Polícia

Polícia doa ao IFMT celulares novos apreendidos em unidade prisional



A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, entregou, nesta terça-feira (05.11), 47 aparelhos celulares apreendidos na Penitenciária Central do Estado (PCE) ao Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT).

A doação foi autorizada pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais da capital. Os celulares novos e acessórios foram apreendidos na unidade prisional em agosto de 2022.

Conforme a investigação da GCCO, os aparelhos foram apreendidos em um veículo de uma empresa que estava prestando serviço dentro da penitenciária.

O caminhão era conduzido por um reeducando e foi abordado por policiais penais, que encontraram uma caixa de ferramentas onde estavam escondidos os smartphones, acessórios e chips de telefonia.

Com base na apuração, a GCCO representou ao juízo do Nipo para a doação dos aparelhos, argumentando a origem desconhecida e ilícita. O Ministério Público se manifestou favorável à doação, que foi feita ao projeto de expansão e interiorização da educação superior e inclusão digital e redução de desigualdades conduzido pelo IFMT.

A doação foi entregue nesta terça-feira pela equipe da GCCO ao reitor da instituição federal de ensino, professor Júlio César dos Santos.

O delegado da GCCO, Gustavo Belão, argumenta que os aparelhos passaram por análise da equipe de investigação e não foram encontradas informações úteis, portanto, sendo mais útil a doação para uso, uma vez que com o passar do tempo, os telefones ficam desatualizados, podendo se tornar inservíveis.

“Com grande satisfação, vemos mais um reflexo do trabalho incansável da Polícia Civilque combate diariamente o crime organizado de maneira sistemática e integrada. Estes aparelhos celulares, anteriormente destinados a atividades ilícitas no interior da Penitenciária Central do Estado, agora assumem um novo papel: serão ferramentas de inclusão digital e apoio à educação dos alunos do IFMT. Este é um simbolismo poderoso na nossa luta contra o crime organizado, onde os instrumentos de transgressão são transformados em recursos educacionais, fomentando a inclusão e promovendo a redução das desigualdades sociais”, pontuou o delegado titular da GCCO.

Conforme a coordenação do projeto, os aparelhos celulares serão destinados a atender pessoas em condição de vulnerabilidade social.

Midia Jur



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Brasil

Lewandowski e Castro anunciam criação de escritório emergencial de combate ao crime no RJ


Polícias Federal e Rodoviária Federal no Rio também terão efetivos reforçados, de acordo com ministro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciaram nesta quarta-feira (29) a criação de um escritório emergencial de combate ao crime organizado no estado.

O núcleo especial terá integrantes do governo federal e da gestão estadual. Segundo o governador, a ideia é “vencer possíveis burocracias, integrar inteligências, respeitando as competências de cada ordem, mas tentando eliminar barreiras”.

De acordo com Lewandowski, a equipe do ministério foram até o Rio nesta quarta por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que retornou ontem da viagem à Ásia — para uma reunião com o governo do Estado.

O ministro ressaltou que o grupo vai funcionar para tomar decisões rápidas.

“Conjugar as forças federais e as forças estaduais para resolver celeremente os problemas com os quais nos deparamos para a solução dessa crise. É um fórum onde as forças vão conversar entre si, tomar decisões rapidamente, até que a crise seja superada”, explicou.

O ministro ainda disse que haverá aumento do efetivo da polícias Federal e Rodoviária Federal, e de peritos criminais, que poderão ser recrutados na Força Nacional e em outros estados.

Até o momento, Lewandowski informou que 50 policiais federais foram deslocados para o Rio de Janeiro.

Outras ações anunciadas foram disponibilização de vagas nos presídios federais de segurança máxima e a intensificação das atividades de inteligência para a descapitalização do crime organizado.

GLO

O governador ainda esclareceu que não houve pedido de decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) — quando ocorre o envio das Forças Armadas para atuar na segurança pública em situações excepcionais — e que o assunto não chegou a ser cogitado pelo Estado.

“Eu não preciso que o governo federal venha aqui fazer o meu trabalho”, declarou.

Segundo Castro, o trabalho tem que ser feito de forma integrada e o Rio de Janeiro sozinho tem condições de vencer batalhas, mas não guerras.

“Na batalha de ontem, as policias saíram vitoriosas, tirando as quatro vitimas que foram os policiais mortos, o resto foram criminosos. Não era intenção de ninguém, queríamos ter prendido todos com vida, mas foi uma consequência da retaliação que eles acabaram fazendo e do uso desproporcional da força”, ressaltou.

A operação de terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho mobilizou cerca de 2.500 policiais, prendeu 113 suspeitos e deixou 119 mortos, entre eles dois policiais civis e dois militares.

R7


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