Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Prefeito se reúne com ambulantes para ouvir demandas da categoria



O encontro aconteceu na sala de reuniões do Paço Municipal e os ambulantes pediram apoio do gestor municipal para um projeto de lei que tramita na Câmara

O prefeito Sérgio Machnic recebeu na manhã dessa terça-feira (10) um grande números de pequenos empreendedores que atuam como vendedores ambulantes em Primavera do Leste para ouvir suas demandas. O encontro aconteceu na sala de reuniões do Paço Municipal e os ambulantes pediram apoio do gestor municipal para um projeto de lei que tramita na Câmara e que busca uma solução para o caso.

 

Na reunião, o prefeito se manifestou favorável a busca de uma solução para a situação dos ambulantes que escute amplos setores da sociedade local, como os setores empresariais e até o Ministério Público. “Eu sou a favor de dar liberdade para os ambulantes trabalharem e levarem seu pão de cada dia para casa. Então, temos que encontrar um mecanismo legal permita que eles trabalhem com tranquilidade e amparados pela lei, como deve ser. E para isso estamos ouvindo eles e vamos ouvir outros segmentos da sociedade para aprovarmos uma lei duradoura, que não tenha que mudar daqui a um tempo”, declarou Sérgio Machnic.

 

Para Tiago Vieira, representante dos ambulantes, a reunião foi produtiva e cumpriu com as expectativas da categoria. “O que nós queríamos era conversar com o prefeito e ele tirou esse momento para poder escutar a nossa demanda e eu acredito que a gente vai conseguir resolver. A gente quer cumprir a lei, que fala que a gente precisa tirar os nossos trailers da via. E queremos que o Poder Executivo demarque as áreas para que a gente possa chegar na hora da atividade e não ter ninguém estacionado ali. Tudo isso para a gente possa trabalhar dignamente”, afirmou.

 

Após essa primeira conversa com o prefeito, ficou decidido que no próximo dia 10 de julho haverá uma segunda rodada de conversa, que será no plenarinho da Câmara Municipal. Nesse período, os vereadores debaterão o caso e procurarão aprovar uma lei que contemple a reivindicação dos ambulantes.

 

Também foi aventada a possibilidade da realização de uma audiência pública com a participação de entes como o Munistério Público, representantes do Judiciário e de entidades como a Associação Comercial e Empresarial de Primavera do Leste (Aciple) e outras para tratar do assunto.

 

A reunião também contou com a presença dos secretários Vanderlei Tolfo, da Fazenda, e Joélio Moraes, chefe de Gabinete, além da Procuradora Tainara Ravanelo, do procurador Isaac Nery e dos vereadores Mariana Carvalho, Karla da Saúde, Anderson Silva, Marcondes Martignago, Gislaine Yamashita, Maria Garzella, Rafael Abreu, Sargento Telles, Eraldo Fortes, Sérgio Crocodilo e Irmão Rogério.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Autor: Denilson Paredes



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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