Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Adolescente de 17 anos morre após ser baleado pela Polícia Militar



Um adolescente de 17 anos foi baleado pela Polícia Militar, não resistiu ao ferimento e faleceu ontem. O jovem estava em uma motocicleta e não obedeceu à ordem de parada dos policiais. Ainda segundo a versão dos militares, que será investigada, o menor teria colocado a mão na cintura e ameaçado sacar uma arma.

A equipe policial relatou que foi abordada por uma mulher, no centro de Sinop, a qual contou que havia sido assaltada por dois homens em uma moto de cor preta e “escapamento barulhento”. A vítima afirmou que teve a bolsa levada pelos criminosos, que fugiram sentido bairro Boa Esperança.

Os policiais iniciaram rondas para tentar localizar os suspeitos. No cruzamento da avenida dos Ingás com a avenida Dom Henrique, os militares avistaram dois homens com as mesmas características em uma motocicleta preta. Os PMs tentaram fazer a abordagem, porém, a dupla não obedeceu à ordem de parada e fugiu.

Os policiais relataram no boletim que iniciaram acompanhamento e ainda pediram apoio para outras viaturas. De acordo com os militares, a dupla continuou fugindo em alta velocidade pelo centro de Sinop. Na rotatória da avenida Tarumãs com a avenida Guarantãs, a viatura alcançou a moto, momento em que o jovem teria colocado a mão na cintura “como se fosse sacar uma arma”.

Um dos policiais efetuou um disparo, que atingiu o rapaz. Os militares fizeram buscas na dupla, mas não localizaram nenhuma arma. O jovem atingido foi levado para o hospital regional, mas não resistiu ao ferimento e faleceu.

O caso foi relatado à Polícia Judiciária Militar, que ficará responsável pelas providências cabíveis. A versão contada pelos policiais será investigada.

O menor será velado no memorial da Luz e Vida, no centro, a partir da madrugada. O sepultamento será amanhã em Sinop.

Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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