Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Após empréstimo, prefeito agradece e promete churrasco aos vereadores



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Feliz da vida com aprovação pela Câmara de Cáceres, na última segunda, do projeto pelo financiamento de R$ 130 milhões, o prefeito Francis Maris, em um áudio enviado aos vereadores da base, faz agradecimentos.

Menciona nominalmente cada aliado e, ao final, promete um churrasco assim que chegar da viagem ao exterior. Uma prova de que a relação do prefeito com alguns parlamentares avança além do campo institucional.

ouça o que diz o prefeito Francis

 

 

A proposta foi aprovada por um placar de 8 a 6. Os oposicionistas, inclusive dois vereadores do próprio PSDB de Francis (Claudio Henrique e Valdeníria Dutra), disseram não ser contra investimentos em saneamento básico, mas alertaram para o risco de ferir a lei fiscal e elevar mais ainda o grau de endividamento do município.

Os R$ 129 milhões serão transformados em R$ 286 milhões ao final dos 24 anos do empréstimo junto à CEF.

Por Romilson Dourado RD News



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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