Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 2025

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Polícia

Assaltantes explodem caixas eletrônicos de duas agências e fazem reféns em Nova Mutum (MT)



Ladrões não conseguiram levar nenhum dinheiro dos terminais. Testemunhas disseram que os assaltantes usavam fuzis na ação.

Assaltantes explodiram caixas eletrônicos de duas agências bancárias na madrugada deste domingo (3) em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Segundo informações da Polícia Militar, a princípio os ladrões não conseguiram levar nenhum dinheiro dos terminais bancários.

Os ataques ocorreram na agência do Banco do Brasil e também na Caixa Econômica Federal de Nova Mutum, que ficam próximas uma da outra. Primeiro, o grupo tentou atacar a Caixa Econômica. Depois, foram até o segundo banco. De acordo com a PM, testemunhas disseram que os assaltantes usavam fuzis na ação.

Segundo o tenente-coronel e comandante da PM em Nova Mutum, Fernando Souza, surgiu a informação de que os assaltantes estariam em 15 pessoas. No entanto, a polícia conseguiu identificar quatro suspeitos em um veículo.

“Apesar da PM fazer o policiamento na cidade, a ação foi muito rápida. Eles fizeram os ataques e parte do grupo pegou três reféns e levou para a saída da cidade”, disse ao G1.

Um dos veículos que era usado pela quadrilha teria forçado a passagem em um posto de pedágio na BR-163.

“Eles estouraram a cancela do pedágio, no mesmo horário depois do assalto. Isso nos leva a crer que são as mesmas pessoas [do assalto em Nova Mutum]. Os reféns foram deixados na saída da cidade”, explicou o comandante.
Ladrões tentaram levar dinheiro de bancos em Nova Mutum (Foto: Polícia Militar de Mato Grosso)

Ladrões tentaram levar dinheiro de bancos em Nova Mutum (Foto: Polícia Militar de Mato Grosso)

Câmeras de segurança que ficam próximas das agências registraram a ação de parte do grupo. Algumas pessoas, usando roupas escuras e encapuzadas, chegaram em um veículo. Os faróis do carro, possivelmente por propósito – segundo a PM, foram direcionados para as câmeras de segurança.

Policiais militares de todas as cidades vizinhas foram comunicadas sobre a tentativa de assalto e começaram a ajudar nas buscas aos ladrões. Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamada para avaliar se existem fragmentos de explosivos ainda nas duas agências.

Depois das explosões e de não conseguirem retirar dinheiro dos caixas eletrônicos, os assaltantes fugiram em um veículo modelo Santa Fé ao longo da BR-163. Outro carro, não identificado, também deu apoio na fuga.

A quadrilha fugiu em direção ao posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na saída para Cuiabá. Até a manhã deste domingo nenhuma pessoa havia sido presa ou identificada pela polícia.

G1 / MT



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Brasil

Em vídeo, turistas agredidos refutam ambulantes; ‘merecem cadeia’


Os turistas Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, agredidos na praia de Porto de Galinhas, retornaram a Cuiabá nesta terça-feira (30) e negaram todas as acusações feitas por donos de barracas suspeitos de envolvimento na violência. Em vídeo gravado ainda no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, o casal mostrou o comprovante de pagamento pelo aluguel dos acessórios praianos e disseram que os empreendedores merecem “cadeia”.

O espancamento ocorreu no último fim de semana, enquanto os mato-grossenses estavam de férias na praia pernambucana. Segundo eles, o desentendimento ocorreu por conta do valor divergente cobrado pela locação.

Por outro lado, ambulantes alegaram que ambos estavam alterados, se negaram a pagar pelo serviço e teriam agredido um dos comerciantes. 14 envolvidos foram identificados pela polícia da cidade e as barracas interditadas por uma semana.
Diante da repercussão de mais um capítulo do caso, o personal trainer, com rosto machucado, fez o vídeo desmentindo as acusações.

“Nós não chegamos alterados, não estávamos bêbados, não levados dois litros de whisky para a barraca de vocês. Sim, nós levamos meio livro de whisky porque não iríamos consumir a caipirinha de vocês porque estavam muito caras”, explicou a vítima.

Ele ainda diz que bebeu duas doses da bebida e foi para a água, logo em seguida houve a briga generalizada.

“Não nos negamos pagar, tanto é que está aqui o comprovante. Pagamos R$ 80 que nos cobraram e mais duas águas de coco, no valor de R$ 94”, descreve e expõe o comprovante de transferência. “Todos têm que ir para a cadeia, que é o lugar de vocês”, finalizou ao lado do companheiro, que reforçou o que foi dito.

 

A situação ganhou notoriedade nacional e muitos turistas relataram ter sofrido o mesmo abuso por parte dos ambulantes. O casal já anunciou que irá acionar a Justiça contra os envolvidos.

O caso
Os mato-grossenses Johnny Andrade e Cleiton Zanatta passavam férias em Porto de Galinhas quando houve o desentendimento na praia, uma das mais famosas do país.

 

Ambos chegaram ao local onde passariam o dia e logo foram abordados por trabalhadores das barracas de locação de cadeiras, mesas e guarda-sol. Foi acertado um valor, mas, segundo as vítimas, na hora de pagar o preço cobrado foi outro.

Ambos se sentiram lesados e disseram que não era aquele o combinado e que não pagariam o montante extra. Neste momento, foram agredidos por um grupo de ambulantes.

 

Os turistas só conseguiram sair da briga generalizada ao serem socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo assim, os suspeitos avançaram sobre eles e foram contidos pelos militares. O boletim de ocorrência foi lavrado e as vítimas passaram por exames para dar prosseguimento à investigação.

Diante da violência, ambos encerraram as férias antes e retornam a Cuiabá.

GD


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