Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Caso Vitória: Justiça decreta prisão de suspeito de participar de crime



Segundo a polícia, homem preso mudou de versão pelo menos seis vezes e em uma delas disse ter participado do crime. Caso deve seguir em segredo

A Justiça de São Paulo decretou, na tarde desta sexta-feira (15), a prisão temporária do homem suspeito de participar do possível sequestro da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, no dia 8 de junho, na cidade de Araçariguama (55 km São Paulo). A polícia realiza buscas pela menina há uma semana.

De acordo com o delegado Acássio Leite, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sorocaba, a partir de agora a polícia não deve mais passar informações sobre o caso para seguir as investigações em segredo.

Segundo a polícia, esse suspeito teria mudado a versão sobre o caso pelo menos seis vezes. Em uma das versões prestadas no DP de Araçariguama, o homem teria dito que participou da ação criminosa que sequestrou a menina.

Depois da expedição do mandado de prisão, o suspeito se entregou na delegacia de polícia da cidade.

A princípio, o homem era tratado como testemunha. Após falar sobre uma possível participação no crime, na última quinta-feira (14), a polícia enviou o pedido de prisão temporária para a Justiça.

Em contatos com amigos desse suspeito, porém, a polícia teria descoberto que ele tem o costume de assumir crimes sem ter praticado-o. A polícia disse que ele faz isso para manter a “fama de criminoso” em seu bairro.

Na tarde desta sexta-feira, os policiais receberam do Fórum de São Roque o mandado. O suspeito deve ficar detido pelo prazo de 30 dias.

O Copom recebeu uma denúncia anônima, na tarde desta sexta-feira, de que a menina Vitória estaria em um cativeiro na zona leste de São Paulo.

R7



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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