Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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COMPROMISSO COM A INDÚSTRIA: JAYME SE REÚNE COM INDUSTRIAIS E DEFENDE REDUÇÃO DE IMPOSTOS E MAIS INVESTIMENTOS PÚBLICOS



CANDIDATO VOLTOU A PONDERAR QUE É ABSURDO MATO GROSSO ABRIR MÃO DE R$ 9 BILHÕES DE RECEITAS POR CAUSA DE DESONERAÇÃO E PERDAS

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Defendendo segurança jurídica e redução drástica na carga tributária do Brasil e do Estado, o candidato a senador pela Coligação Prá Mudar Mato Grosso, Jayme Campos, se reuniu com empresários do Distrito Industrial em Cuiabá e reafirmou compromissos de criar ambientes que permitam as empresas e comércios voltarem a crescer e principalmente a gerar emprego e renda.

“Temos que aliar a redução da carga tributária com os investimentos públicos em obras e logística para que Mato Grosso volte a ser o Estado esperança e terra de oportunidades. Meu compromisso e de Mauro Mendes é de buscarmos este ambiente propicio ao desenvolvimento, geração de emprego e renda, pois isto é que faz o país crescer”, disse o candidato ao Senado pelo DEM.

Para Jayme Campos as possibilidades são boas de se conseguir implementar uma nova política tributária se medidas saneadoras forem adotadas e essa é sua vontade e determinação, além da vontade do futuro governador Mauro Mendes.

“Fiquei ainda mais impressionado ao receber estudos econômicos que apontam para uma perda na arrecadação de impostos de Mato Grosso da ordem de R$ 5 bilhões com a desoneração promovida pela Lei Kandir, sem contar outros benefícios concedidos pelo Governo do Estado que elevam essas perdas para R$ 9 bilhões/ano, ou seja, o mesmo total arrecadado apenas com o ICMS. Se não estancarmos essas perdas fica difícil de se falar em reduzir a carga tributária”, disse Jayme Campos.

Para ele, o mais importante, neste momento de crise é estancar as perdas dos cofres públicos, otimizar os recursos arrecadados e manter os serviços essenciais até que o equilíbrio volte a ser conquistado.

“Estamos pouco mais da metade do mês de setembro e após acabar este ainda teremos mais três meses de arrecadação de impostos, que historicamente são crescentes, ou seja, são sempre maiores que o mesmo período do ano anterior. No Governo Federal já são R$ 1,783,1 trilhão arrecadado em todo o Brasil e em Mato Grosso este valor chega a R$ 18.445,9 bilhões, demonstrando que o país e o Estado são ricos, mas padecem pela falta de uma gestão mais profícua e realista. Não adianta ouvir os empresários apenas na época das eleições. Ou mantemos um contato rotineiro e vamos continuar errando”, disparou Jayme Campos.

Ele foi mais longe ao frisar que Mato Grosso precisa industrializar sua produção do agronegócio, para agregar valores e impedir que grande parte da receita local acabe gerando dividendos em outros Estados do Brasil, justamente por falta de industrialização.

“Estamos nos últimos anos andando para trás. O pouco que avançamos em nada surte efeito positivo, pois sempre estamos atrás de outros Estados brasileiros que já estão em estágio avançado de industrialização”, disse Jayme Campos assegurando que vai abrir discussões em prol da reforma tributária nacional e local no primeiro ano do mandato. “O Brasil e os brasileiros não podem esperar mais. Temos que tomar decisões firmes agora, rapidamente e melhorar o ambiente de negócios e a esperança de que vivemos em um país rico, mas que está sendo comandado de forma errada”, disse Jayme Campos.



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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