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COVID-19: Secretário diz que MT vai amargar os números e conviver com o vírus até novembro



Vamos conviver até outubro e novembro com esse vírus, porque foi essa a opção que a população fez

Os números mostram nesse 4º mês de quarentena em Mato Grosso que as ações não estão sendo eficazes e que os números só aumentam no Estado. As mortes já passam de 1,1 mil e os casos confirmados estão chegando a 30 mil.

Durante live, na manhã desta quarta-feira (15), o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que os números só confirmam que MT não tem uma quarentena eficiente. “No começo até conseguimos manter o isolamento social, mas hoje a quarentena não chega a 50% em municípios do Estado”, disse o secretário.

Para ele de nada tem adiantado os decretos baixados pelos prefeitos, já que a população não tem respeitado e continua se reunindo e fazendo aglomerações. “Por isso, com esse comportamento, vamos amargar com os números de casos diários. E vamos conviver até outubro e novembro com esse vírus, porque foi essa a opção que a população fez”, afirmou.

O estado tem trabalhado junto as Prefeituras para ampliar os leitos exclusivos de Covid-19, porém o colapso na saúde continua. “Temos uma fila para ocupar leitos de UTIs, ela é regulada por decisões judiciais e a gravidade do quadro clínico do paciente. Quem tem condições pra ir pegar um jatinho e ir se tratar em outro estado é bom, mas muitos não tem, e precisam de uma vaga no SUS, esses precisam passar pela regulação”

Na última sexta-feira (10), o secretário de Saúde anunciou que até o fim do mês mais 204 leitos de UTIs seriam implantados em municípios de Mato Grosso.

Agora MT



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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