Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Crianças ficam feridas após falha em brinquedo de parque de diversões



Três pessoas ficaram feridas em um acidente com um brinquedo de diversão durante a 50ª Exposul, que acontece em Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá), na noite de terça-feira (06).
Entre os feridos, uma criança sofreu uma fratura em um dos pulsos. O Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis e a empresa responsável pelo brinquedo emitiram uma nota, reforçando que estão à disposição para qualquer auxílio às vítimas.

Segundo a imprensa local, oito pessoas caíram do brinquedo denominado ‘Surf’, após a barra de proteção da atração cair.
“O brinquedo chamado Surf chegou a abrir aquela barra que tem na frente, onde várias crianças vieram a cair deste brinquedo, em torno de 08 crianças. E a minha filha infelizmente teve um caso um pouco mais grave, que as demais pessoas que caíram, ela saiu e foi direto para o Regional, fez vários procedimentos médicos e teve uma fratura no pulso”, disse a mãe de uma das vítimas, ao site GazetaMT.
A mãe da criança ainda afirmou que a organização da feira não prestou nenhum auxílio às vítimas.

Confira a nota emitida pela organização:

O Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis, promotor da 50ª Exposul e a empresa Diversões Azoia vem a público esclarecer o incidente ocorrido na atração denominada “Surf”, na noite de ontem (06/08), por volta das 21 horas.
Onde três pessoas foram prontamente atendidas, e em seguida liberadas pelos médicos.
A atração denominada Surf possui todas as certificações exigidas pelas autoridades e a mesma segue desativada.
Desde do ocorrido o Sindicato Rural e a empresa Diversões Azoia se colocaram à disposição dos familiares para qualquer auxílio.
Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis.



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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