Primavera do Leste / MT - Domingo, 14 de Dezembro de 2025

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Defesa Civil faz mapeamento de áreas de risco em Confresa, Porto Alegre do Norte e Dom Aquino



A Defesa Civil de Mato Grosso realizou, nesta semana, o mapeamento de áreas de risco nos municípios de Confresa, Porto Alegre do Norte e Dom Aquino. As ações, que iniciaram na segunda-feira (10.06) e seguem nesta quinta-feira (13), têm a finalidade de identificar o riscos e visam subsidiar a elaboração dos planos de contingência, por parte dos municípios, em caso de emergência.

 

O mapeamento é realizado em conjunto com as Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil e envolve a identificação de áreas suscetíveis a alagamentos, a enxurradas e deslizamentos de terra, além da avaliação da probabilidade de ocorrência desses fenômenos.

“A atividade é fundamental para identificação de pessoas e imóveis em áreas de riscos, e elaboração de planos de prevenção, com objetivo de reduzir o risco de desastre.”, explicou o superintendente de Defesa Civil, tenente-coronel BM Luís Cláudio Pereira da Cruz.

Para a atividade, a Defesa Civil considera as características físicas da região, como elevações, rios, estradas e a localização das casas. Para isso, os agentes utilizam imagens de satélite, dados de sensoriamento remoto, drones e sistemas de informação geográfica (SIG).

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As equipes também realizam o mapeamento de vulnerabilidade, avaliando a exposição e capacidade de resposta das comunidades caso afetadas por desastres.

Na avaliação do coordenador municipal de Defesa Civil de Confresa, Hudson Kennedy de Sousa Silva, o apoio do Estado para o mapeamento de áreas de risco é de suma importância para garantir que o município possa adotar as medidas necessárias para prevenção, bem como uma resposta rápida e eficiente para a população.

“Estamos a 1.160km de Cuiabá, então, ter acesso às informações precisas e atualizadas das áreas de risco é crucial para a nossa capacidade de prevenção. Esse monitoramento nos permite identificar de maneira mais precisa as áreas que necessitam de maior atenção e intervenção. Assim, podemos desenvolver e implementar planos de ação mais eficazes para mitigar os riscos de desastres naturais, e direcionar nossos esforços e equipamentos para os locais que mais precisam”, afirmou.

Mapeamento de áreas de risco

Além dos três municípios visitados nesta semana, as equipes da Defesa Civil também já fizeram o mapeamento de áreas de risco em outros quatro municípios neste ano, sendo eles Nova Ubiratã, Nova Mutum, Jauru e Comodoro. A próxima atividade será realizada em Rondonópolis, entre os dias 17 e 20 de junho, durante a Semana de Ações de Defesa Civil.

Fonte: Governo MT – MT



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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