Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 27 de Dezembro de 2024

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Delação de Riva assusta ex e atuais deputados, a deleção revela que Riva pagou mais de R$ 100 milhões em propina para deputados em MT



O ex-deputado estadual José Riva revelou em sua delação premiada que pagou mais de R$ 100 milhões em propina durante os 20 anos em que comandou a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A informação é da coluna Radar, do site da Revista Veja.

O ex-deputado estadual ainda está em negociação de sua colaboração com a Procuradoria Geral da República. Porém, tem prestado depoimentos relevantes que podem culminar com a homologação do acordo. Além disso, Riva teria fornecido documentos e vídeos para comprar aquilo que está dizendo.

De acordo com a revista Veja, o esquema comandado por Riva no Estado seria um dos maiores do país em se tratando de políticos de pouca expressão nacional. “Com sua delação na reta final, ele admitirá à PGR que pagou mais de 100 milhões de reais de suborno ao longo dos 20 anos em que se manteve no poder”, diz a coluna Radar.

O dinheiro, em quase sua totalidade, teria ficado com deputados estaduais ao longo dos últimos 20 anos. Ele seria utilizado para, entre outras coisas, “comprar” eleição da Mesa Diretora e evitar a fiscalização sobre seus atos a frente do poder legislativo.

A revista “comemora” o fato do ex-presidente da Assembleia não buscar cargos de maior relevância, como de deputado federal ou senador. “Sorte do Brasil que Riva não sonhou mais alto”, finaliza.

José Riva comandou a Assembleia Legislativa entre os anos de 1994 e 2014. Depois que deixou o mandato, foi preso por três vezes acusado de desviar recursos do parlamento estadual.

Desde o ano passado, o ex-deputado tem adotado uma postura mais colaborativa. Além de assumir os crimes imputados pelo Ministério Público, passou a colaborar com as investigações e revelar “novos atores” às fraudes. Em um dos seus depoimentos, listou 33 deputados e ex-deputados que receberam uma “mesada” durante o período em que comandou o legislativo.

Ele também passou a articular um acordo de colaboração premiada com a PGR. A delação ganhou força após o ex-governador Silval Barbosa, que já teve acordo homologado pelo STF, colocá-lo em diversos cenários criminosos.

Folha max



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Fávaro é exonerado do cargo de ministro da agricultura


Carlos Fávaro foi exonerado do cargo de ministro de Agricultura e Pecuária do Brasil e deve retornar ao senado federal e assumir a vaga que estava ocupada pela sua suplente Margareth Buzetti. A decisão assinada pelo presidente da república Luis Inácio Lula da Silva foi publicada na edição de segunda-feira (02) do Diário Oficial da União.

 

Conforme o decreto, a demissão foi a pedido do congressista, que é senador e deve retornar ao posto para participar de votações na Casa de Leis.

Fávaro é filiado ao Partido Social Democrático (PSD) e em 16 de novembro de 2022, foi nomeado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, como coordenador do Grupo Técnico de Trabalho da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Gabinete de Transição Governamental e em dezembro nomeado a ministro da agricultura.

 

Essa é a segunda vez que o senador pede para ser exonerado para retornar a casa de leis onde tem vários projetos.

GD


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