Eleitores de dois municípios de SP e um de SC voltam às urnas neste domingo
Ao todo, 45 dos 5.570 municípios brasileiros tiveram que organizar novas eleições para prefeito devido a irregularidades nos pleitos no ano passado
Os municípios de Mombuca e Mairinque, em São Paulo, e de Abelardo Luz, em Santa Catarina, voltam a escolher seus prefeitos hoje (3), cerca de um ano após a realização das eleições municipais de 2016. A votação vai até as 17h.
Isso ocorre porque os candidatos vencedores nesses três municípios conseguiram disputar as eleições sob efeito de recursos, mas terminaram tendo seus registros de candidatura negados em última instância na Justiça Eleitoral, que determinou a realização de novas eleições.
Ao todo, 45 dos 5.570 municípios brasileiros tiveram que organizar novas eleições para prefeito devido a irregularidades nos pleitos no ano passado. Desses, em apenas dois os eleitores ainda não voltaram às urnas: Petrolina de Goiás e Fundão, no Espírito Santo. Nesses lugares, a votação está marcada para 1º de outubro.]
MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho
O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor
Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)
0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.
A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.
Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.
O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.
Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.
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