Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Eleitores de dois municípios de SP e um de SC voltam às urnas neste domingo



Ao todo, 45 dos 5.570 municípios brasileiros tiveram que organizar novas eleições para prefeito devido a irregularidades nos pleitos no ano passado

Os municípios de Mombuca e Mairinque, em São Paulo, e de Abelardo Luz, em Santa Catarina, voltam a escolher seus prefeitos hoje (3), cerca de um ano após a realização das eleições municipais de 2016. A votação vai até as 17h.

Isso ocorre porque os candidatos vencedores nesses três municípios conseguiram disputar as eleições sob efeito de recursos, mas terminaram tendo seus registros de candidatura negados em última instância na Justiça Eleitoral, que determinou a realização de novas eleições.

Ao todo, 45 dos 5.570 municípios brasileiros tiveram que organizar novas eleições para prefeito devido a irregularidades nos pleitos no ano passado. Desses, em apenas dois os eleitores ainda não voltaram às urnas: Petrolina de Goiás e Fundão, no Espírito Santo. Nesses lugares, a votação está marcada para 1º de outubro.]

EBC



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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