Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Ex-deputado Zeca Viana se filia ao partido de José Medeiros



O ex-deputado estadual Zeca Viana se filou, nesta sexta-feira (19), no Podemos. O deputado federal José Medeiros, presidente do Podemos de Mato Grosso, foi quem convidou o ex-deputado do PDT para filiar na sigla. Além de Viana, o sociólogo Hélio Silva, mais conhecido como Papa Corrupto, também deixou o PDT e aderiu ao partido liderado por Medeiros.

 

“Para o Podemos é uma grata satisfação receber a adesão de uma liderança com a envergadura política do ex-deputado Zeca Viana. Descontente com a postura do PDT, que se tornou uma espécie de anexo do PT, Zeca decidiu filiar ao Podemos. Aqui ele encontrará um partido aberto para que ele possa exercer toda sua liderança política”, destaca o parlamentar.

De acordo com o ex-deputado Zeca Viana, as divergências ideológicas resultaram em sua saída do PDT, partido que presidiu em Mato Grosso. “O PDT está na contramão da história e o maior exemplo é o fato de punir os deputados federais do partido que votaram a favor da reforma da previdência. Não tinha como ficar nesse partido. Estou muito feliz em caminhar com Medeiros no Podemos. Tenho certeza que posso contribuir com o fortalecimento da legenda em Mato Grosso”.

 

Medeiros também comemora a filiação de outras lideranças oriundas do PDT, como é o caso do sociólogo Hélio Silva. “Antes da Lava Jato e dos movimentos de combate a corrupção, Hélio saiu candidato, em 2006, levantando a bandeira da probidade e da anticorrupção. Para quem não se lembra, ele fazia campanha em um carro com uma grade onde simbolicamente prendia os corruptos de Mato Grosso. Fico feliz em receber no partido um quadro como o Silva. Além do Zeca e Hélio, também convidamos o ex-secretário adjunto Samir Katumata e outras lideranças do PDT e de outros partidos”.

 

Considerado um partido novo, o Podemos, segundo Medeiros, passa por um processo de consolidação em todo o Estado, sendo mais de 80 comissões provisórias.

 

“Temos municípios como Cuiabá, Várzea Grande, Alta Floresta, Rondonópolis, Nova Xavantina, Vila Rica, Cáceres, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Guarantã do Norte e Pontes e Lacerda que já estão se organizando para eleger diretórios municipais definitivos. Em todos eles estamos trabalhando para lançar candidatopróprio a prefeito nas eleições do ano que vem. Nosso objetivo é fortalecer o Podemos e, principalmente, atrair pessoas que estejam comprometidas em trabalhar para melhorar Mato Grosso e consequentemente a vida da população”, frisa Medeiros.

GD



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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