Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Genro é preso após atear fogo em carro e matar sogra de 73 anos em MT



Idosa morreu após genro atear fogo em carro durante discussão. A mulher dele também foi atacada, mas sobreviveu.

m homem foi preso nessa segunda-feira (6) suspeito de ter matado a sogra dele, de 73 anos, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. Carlos Augusto da Silva, de 41 anos, era procurado pela Polícia Civil, que o localizou em Campo Verde, a 139 km da capital.

A idosa morreu na segunda-feira, em Cuiabá, após ter queimaduras causadas pelo genro, que ateou fogo no carro dela durante uma discussão. O site G1 não localizou o advogado dele. A Polícia Civil não informou se ele confessou ou negou o crime.

O crime foi registrado em Chapada dos Guimarães no dia 30 de julho. A mulher dele também foi atacada por ele, mas sobreviveu. Já a sogra foi levada em estado grave para o Pronto-Socorro de Cuiabá e estava internada desde então.

“A sogra foi a pessoa que mais demorou a sair do carro e teve, aproximadamente, 75% do corpo queimado. A mulher [de Carlos] teve alta, mas a sogra morreu”, explicou o investigador-chefe da Polícia Civil, Jacir Rodrigues.

Os policiais receberam informações de que Carlos estaria escondido em Campo Verde, onde moram duas irmãs dele. Na sexta-feira (3) os investigadores foram até a cidade e encontraram a casa onde ele estaria com a família.

O suspeito foi abordado e preso na segunda-feira.

O caso

Além da sogra, Carlos teria ferido a mulher, de 49 anos. Ela contou à polícia que o marido estava ingerindo bebida alcoólica, quando começou a discutir com a sogra. Na ocasião, ele agrediu a idosa com socos.

Durante a discussão, a vítima tentou fugir, entrando no carro. O genro, porém, havia jogado combustível dentro do veículo e ateou fogo no carro com a sogra e a mulher dentro.

Segundo a Polícia Civil, Carlos deve responder por homicídio qualificado contra a sogra e tentativa de homicídio contra a esposa.

G1 MT



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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