Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Polícia

Governo apura se houve falha grave ou omissão em Água Boa



Governador Mauro Mendes diz que sindicância foi aberta e vê indícios de negligência

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), apura se houve falha grave ou omissão na fuga de 14 presos da Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva no dia 3 deste mês, após cavarem um longo túnel no raio Azul da Ala 1.

 

Essa e outras fugas registradas em Cuiabá, Várzea Grande e Nobres ocorreram em meio à greve dos policiais penais, que chegou a ser suspensa pela categoria no início deste mês, a fim de tentar avanços na negociação com o Executivo.

 

Em entrevista à Rádio Vila Real, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o tipo de fuga registrada em Água Boa não é comum e que havia um tempo que o Estado não registrava esse tipo de situação.

Tem muito cheiro, indício de que houve algum tipo de negligência ou até mesmo de conivência

“No meio de uma greve, teve fugas aí que são, no mínimo, ridículas. Aquilo que aconteceu em Água Boa, ou houve uma falha grave ou houve omissão. Então, isso tem que ser apurado”, disse.

 

“Cá entre nós: o cara furar um buraco, cavar aquele mundaréu de terra por vários dias… Não é possível que ninguém viu. Então, tem muito cheiro, indício de que houve algum tipo de negligência ou até mesmo de conivência”, completou.

 

Segundo o governador, a apuração é feita por comissão de servidores e um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto pelo Estado para verificar quais as causas que levaram à fuga e se houve negligência por parte dos servidores responsáveis pela unidade penitenciária.

 

Fugas

 

Nas últimas semanas, foram registradas fugas de presos em pelo menos quatro municípios de Mato Grosso: Água Boa, Cuiabá, Nobres e Várzea Grande.

 

No caso de Água Boa, cuja penitenciária tem capacidade para 326 detentos, a fuga ocorreu de noite.

 

Os detentos cavaram um túnel no raio Azul da ala 1, passando sob o local que dá acesso ao banho de sol, para fora da galeria, chegando até a área da muralha. Seis deles já foram recapturados e um morreu em confronto com a Força Tática da Polícia Militar. Os outros sete seguem foragidos.

LISLAINE DOS ANJOS / MidiaNews



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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