Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Governo de MT aciona STF para que 3º colocado nas eleições de 2018 assuma vaga de senadora cassada



O governo alega que o fato da cadeira de Selma Arruda estar vazia desde dezembro do ano passado diminui a representatividade de Mato Grosso no Senado Federal.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) assuma interinamente a vaga de senador após a cassação de Selma Arruda (PSL), até a eleição suplementar para senador de Mato Grosso, que deve custar entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões aos cofres da Justiça Eleitoral, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

 

O governo alega na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que o fato da cadeira de Selma estar vazia desde dezembro do ano passado, já que o suplente da vaga, Gilberto Possamai, também foi cassado, diminui a representatividade de Mato Grosso no Senado Federal.

 

“Desse modo, latente o interesse de agir do governador de Mato Grosso em preservar, pela via intentada, a relevante representatividade da respectiva unidade federativa no Senado Federal, assegurando, assim, interpretação conforme a Constituição para que se aponte interinamente um senador até que o novo Senador seja eleito”, diz trecho da ação.

No documento protocolado junto ao STF nessa terça-feira (7), a PGE pede para que o terceiro candidato mais bem colocado nas eleições de 2018 seja empossado na vaga de forma interina.

 

Nas eleições de 2018, Fávaro ficou em terceiro lugar, com 434.972 votos. Os eleitores mato-grossenses elegeram dois senadores. A primeira colocada foi Selma Arruda, que acabou perdendo o cargo por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por caixa 2 e abuso de poder econômico. O segundo eleito foi Jayme Campos (DEM). Mato Grosso ainda tem uma terceira vaga, atualmente ocupada por Wellington Fagundes (PR).

 

Eleições de 2018

Nas eleições de 2018, o então vice-governador Carlos Fávaro rompeu com o ex-governador Pedro Taques (PSDB), que tentava a reeleição, e integrou a chapa que elegeu Mauro Mendes (DEM0 ao governo de Mato Grosso.

G1 / MT



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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