Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Jovem que estava desaparecido é encontrado morto no São Jose



A vítima foi morta a pauladas por dois menores e um adulto por briga de facções PCC e Comando Vermelho

Um corpo em estado de decomposição foi encontrado na Rua D do bairro São José em Primavera do Leste na tarde desta sexta-feira (17).

A mãe procurava pela vítima desde o dia 30/10 deste ano, passou informações para Policia Civil, e na tarde desta sexta-feira o investigador Telmo de Freitas com uma equipe da Policia Civil, investigavam algumas informações do caso no bairro São Jose e chegaram a dois menores que confessaram o crime e acusaram Mateus Pereira de Almeida, 19, de ter ajudado a matar e esconder o corpo que estava enterrado em uma cova rasa, o local de difícil acesso, cerca de 50 metros de ribanceira, os bombeiros tiveram bastante trabalho para retirar o corpo do local.

A vítima identificada sendo Vanderson Nunes de Souza, 18, pertencia, segundo os suspeitos a facção do PCC – Primeiro Comando da Capital, e os acusados pertenciam ao CV- Comando Vermelho. Os menores falaram que tinham sidos ameaçados por Vanderson motivados pela disputa e rivalidade das facções e para não serem mortos o executaram a pauladas.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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