Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Juiz nega liberdade a empresário Jhonatan Mira suspeito de espancar e torturar ex-namorada



O empresário Jhonatan Galbiatti Mira, suspeito de espancar a ex-namorada dele por quatro horas, em maio deste ano em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça de Mato Grosso. Ele teria agredido a vítima usando uma barra de ferro.

A decisão, do dia 19, é do juiz Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste.

Os advogados de Mira entraram na Justiça com pedido de revogação da prisão preventiva do empresário. Eles alegaram que não existiam elementos que indicassem a necessidade da prisão do empresário.

Ainda, os advogados argumentaram que Mira tem bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito, além de não ter antecedente criminal.

No entanto, o juiz analisou fotos que mostram a ex-namorada com hematomas no rosto, inclusive exames de que ela sofreu um dano cerebral por causa das agressões sofridas.

“Ademais, as agressões provocadas pelo agressor só demonstra ser o mesmo agressivo e, ainda, não possui nenhum controle psíquico, pois conforme se denota das imagens a seguir, o mesmo deixou vários hematomas visíveis no corpo da vítima”, disse o juiz.

Ainda para o magistrado, ‘diante disso, é possível perceber a periculosidade social do autuado, evidenciado pelo manifesto descontrole psíquico e motivações banais”, pontuou.

O caso

Mira foi preso no dia 13 de julho ao se apresentar à Polícia Civil. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso e estava foragido há dois meses.

Galbiatti é investigado por lesão corporal, ameaça, tortura e injúria contra a ex-namorada. Segundo a Justiça de Mato Grosso, há uma série de relatos onde a vítima afirma que sofreu agressões verbais e físicas durante o relacionamento que teve com o rapaz.

O casal ficou junto por seis anos e se separou em setembro de 2020. No entanto, os jovens se reaproximaram recentemente.

Galbiatti é classificado como uma pessoa extremamente ciumenta, descontrolada e possessiva, que sempre tentava controlar e intimidar a vítima às suas vontades.

Em diversas ocasiões o rapaz exigia que a jovem desbloqueasse o celular dele para que ele pudesse ler as mensagens que ela tinha com outras pessoas.

Quando isso acontecia, a vítima era agredida com socos e tapas, conforme informações obtidas pela Justiça, que classificou os episódios como ‘sessões de tortura’. Nas agressões, ele intimidava a moça ao quebrar objetos para assustá-la.

A jovem disse à Justiça que voltaram a se falar e se encontraram, mas não retomaram o namoro. No dia 19 de maio, os dois estavam na casa dele quando Galbiatti pegou o celular dela e a forçou para que entregasse a senha do aparelho.

Descontrolado, o ex-namorado bateu na cabeça da vítima várias vezes. A ex-namorada teve um ataque de pânico e não conseguiu sair do local ou pedir ajuda. Ela foi torturada por quatro horas e chegou a ficar inconsciente.

Ela foi para casa de carro na manhã do dia seguinte e, os pais dela, ao verem o estado da filha, decidiram leva-la ao médico. Os exames e tomografia apontaram uma mancha no cérebro da jovem.

G1 MT



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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