Primavera do Leste / MT - Domingo, 20 de Abril de 2025

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Mauro critica fechamento precoce e espera que prefeitos não estejam ‘pensando na reeleição’



Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que as medidas de isolamento social têm que partir dos gestores municipais. Em Mato Grosso, no começo da pandemia, em 20 de março, o governador Mauro Mendes (DEM) editou um decreto orientativo, deixando claro que a responsabilidade com a saúde pública e economia dos municípios também era do prefeitos. Em entrevista exclusiva ao site Olhar Direto, no entanto, o democrata criticou cidades que fizeram fechamento ‘precoce’.

Essa não é a primeira manifestação do governador nesse sentido. Ele, inclusive, já criticou duramente o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por ter fechado tudo em Cuiabá quando se tinha um caso e posteriormente ter relaxado as medidas quando o vírus chegou com força na capital.

“Lamentavelmente alguns prefeitos têm mostrado dificuldade em compreender isso. Assim como lamentavelmente lá trás, quando começou os casos de coronavírus em Mato Grosso, alguns poucos prefeitos equivocadamente decretaram o fechamento do comércio. Eu dizia naquela época que estava errado. Se com um caso nós vamos fechar o comércio, o que faremos daqui um mês, dois meses? E foi isso que aconteceu”, disse o governador.

Segundo o raciocínio de Mendes, a atuação dos prefeitos estressou a população. “Eu não tinha e não tenho bola de cristal, mas eu tenho a simples capacidade de entender e pensar logicamente e lamentavelmente alguns prefeitos não fizeram isso, e ai estressou a população, causou um desarranjo na vida das pessoas. Quando aplicaram não se deveria aplicar”, completou Mendes.

Em meio a tudo isso, o presidente Jair Bolsonaro chegou a usar seu discurso para criticar os prefeitos que não estavam fazendo o uso correto do dinheiro enviado pela a União, para que os municípios fizessem o trabalho essencial de atenção básica na saúde. Bolsonaro disse na época que esperava que certas atitudes, segundo ele, antieconômicas, não estivessem acontecendo devido o ano de 2020 ser um ano eleitoral.

Aqui em Mato Grosso, Mauro Mendes segue o mesmo rito do discurso. “Eu espero que não tenha nada a ver com a política, mas tem muitos que pensam mais na eleição que na população. Eu tenho agido sempre pensando em entregar resultado do que ficar fazendo política eleitoral”, concluiu o governador.

Em um estudo rápido pela Secretaria de Fazenda, é possível encontrar que devido a pandemia, fechamento de empresas foram eminentes, o desemprego cresceu 16% e durante os quatro meses de Covid-19, o estado deixou de arrecadas mais de R$ 300 milhões.

Olhar Direto 



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A Palavra

Nhonho chega de presidente do MDB, correligionários ameaçam deixar o partido em Primavera do Leste


Em uma articulação secreta e inesperada, a direção do partido MDB- Movimento Democrático Brasileiro, em Primavera do Leste foi trocada no dia 11 de abril, através de manobra com principal interessado, o ex-prefeito Leonardo Bortlin, segundo informações de bastidores.

A mudança de partido não foi avisada nem mesmo ao antigo presidente da sigla, pegando todos de surpresa, após a notícia ser divulgada por um site, que tenta passar a imagem do Nhonho como “pseudo da moralidade”, deixando de lado o envolvimento em um esquema com laranjas no montante de mais de 4 milhões de reais. Na época ficou comprovado através de denúncias do ex-vereador Luis Costa(PRD), e em acordo feito entre Nhonho e Ministério Publico de Mato Grosso, assumindo a culpa em ter operado através de laranjas, sendo eles familiares, o enteado de Nhonho, Gabriel Romagnoli Fracarolli, Suzerlei Aparecida Romagnoli,  esposa do ex-edil. Os três, aliás, devem ao erário, cada um, R$ 110 mil em multas, estes crimes ocorreram no mandato de Leonardo Bortolin também do MDB.

Com mudança de presidente no município, relatatos de uma fonte, deixa claro que dois vereadores devem sair do partido, com promessa de esvaziamento da legenda, a não ser que seja mudado, ou seja se Nhonho ser mantido, o partido acaba em Primavera do Leste, e mesmo com todo o dinheiro a ser investido na possível campanha de Leo a deputado, perderia o apoio de muitos.

Carlos Bezerra considerado “cacique” do partido, foi passado para trás, e a decisão de colocar Nhonho na presidência foi feito, às escuras, e contrariou de Primavera a Brasília.

Manter Nhonho e perder membros, ou deixar a democracia valer e colocar um presidente que agrada todos.

 

Redação: Luis Costa


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