Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Mauro diz que facções crescem como câncer e culpa legislação: ‘Vamos ficar enxugando gelo’



Em entrevista na Jovem Pan News nesta segunda-feira (15), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), questionado sobre o aumento dos índices de violência e o avanço das organizações criminosas no Estado, afirmou que “esse é um dos mais graves” problemas que o Brasil enfrenta. Mendes classificou o crescimento das organizações criminosas como um “câncer”.

“Esse talvez seja, na minha opinião, um dos mais graves problemas que o Brasil enfrenta e com pouca efetividade nós temos enfrentado isso ao longo dos anos. O nosso esforço, meu, de outros governadores e até do Governo Federal, está sendo em vão”, disse o governador.

“As organizações criminosas estão crescendo como um câncer em todo o País e esse câncer vai acabar virando uma metástase”, acrescentou Mauro Mendes. Segundo ele, “atualmente as grandes cidades brasileiras vivem essa realidade”.

Conforme o governador de Mato Grosso, “nos últimos 30 anos, todos os indicadores de segurança pública pioraram e os nossos esforços não estão produzindo resultados. O cidadão brasileiro sabe disso, tem medo de andar nas ruas e quem pode busca mudar para um condomínio, para um prédio. Mas a grande maioria do povo brasileiro sofre com a violência no nosso país. E o grande responsável por isso são as leis brasileiras que não são adequadas e não punem corretamente para desestruturar a cadeia do crime. O criminoso perdeu o medo da polícia e da Justiça, perdeu o respeito”, completou Mendes.

Governador ressaltou que o combate ao crime organizado esbarra na ineficiência das leis brasileiras, que contribuem para a impunidade.

Momento MT

 



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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