Primavera do Leste / MT - Domingo, 20 de Abril de 2025

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MP vai à Justiça para garantir suspensão de decreto estadual que libera comércio



O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, ingressou no início da noite desta sexta (27) na Justiça com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) requerendo, em pedido liminar, a suspensão imediata dos efeitos do Decreto Estadual nº 425/2020, que alterou as medidas restritivas de prevenção ao Coronavírus, permitindo a abertura do comércio de rua e shoppings.

Os argumentos são de que o decreto afronta a Constituição Federal e a Constituição Estadual. O Ministério Público defende que a suspensão da determinação permaneça até o julgamento da ação, restabelecendo-se o decreto anterior.

Na ADIN, o representante do Ministério Público do Estado de Mato Grosso sustenta que o chefe do Poder Executivo Estadual transbordou de sua competência ao editar norma sobre matéria conferida a decreto federal. Argumenta que o gestor, ao dispor sobre o rol de atividades e serviços essenciais, invadiu competência federal outorgada ao Presidente da República.

Houve, por parte do chefe do Poder Executivo, violação às normas da Constituição Estadual e da Constituição Federal

Diz trecho da ADIN movida pelo MP

“O decreto nº 425/2020, do governo do Estado de Mato Grosso, invadiu a esfera de competência disciplinada por norma de caráter geral, estratificada na inobservância do artigo 24, §2º da Constituição Federal, norma de reprodução obrigatória cuja incidência pela Constituição Estadual decorre de seu artigo 10, o qual versa sobre a obrigação dos Estados e Municípios em respeitarem a Constituição Federal”, ressaltou.

Consta na ação que na prática, o Decreto 425 inseriu como atividades permitidas segmentos que estavam até a data do dia 26 de março proibidos de funcionar. O procurador-geral de Justiça afirma que a medida não possui embasamento técnico e científico.

“Para além da ausência de embasamento técnico e científico, aptos a justificarem a alteração substancial do conteúdo do decreto anterior, na medida em que os dados públicos não são suficientes para conduzir-nos, no momento, ao afrouxamento da contenção, houve, por parte do chefe do Poder Executivo, violação às normas da Constituição Estadual e da Constituição Federal”.

Governo contesta

Nesta quinta-feira, o Ministério Público de Mato Grosso, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho notificaram o Governo do Estado a suspender o decreto, dizendo que a flexibilização das medidas contra o coronavírus davam abertura para a ocorrência de milhares de mortes provocadas pela doença.

Em nota, o Governo de Mato Grosso contestou o MP e disse que não havia flexibilizado as medidas de combate à propagação da Covid-19 e as medidas para isolamento social continuavam em vigor e que seguia as normas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.

“Ao contrário do que foi publicado no site do Ministério Público Estadual, não houve qualquer “relaxamento” das medidas restritivas de isolamento, tanto que todas as ações para evitar o contato social foram mantidas”, afirmava trecho da nota.

(Com assessoria)



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A Palavra

Nhonho chega de presidente do MDB, correligionários ameaçam deixar o partido em Primavera do Leste


Em uma articulação secreta e inesperada, a direção do partido MDB- Movimento Democrático Brasileiro, em Primavera do Leste foi trocada no dia 11 de abril, através de manobra com principal interessado, o ex-prefeito Leonardo Bortlin, segundo informações de bastidores.

A mudança de partido não foi avisada nem mesmo ao antigo presidente da sigla, pegando todos de surpresa, após a notícia ser divulgada por um site, que tenta passar a imagem do Nhonho como “pseudo da moralidade”, deixando de lado o envolvimento em um esquema com laranjas no montante de mais de 4 milhões de reais. Na época ficou comprovado através de denúncias do ex-vereador Luis Costa(PRD), e em acordo feito entre Nhonho e Ministério Publico de Mato Grosso, assumindo a culpa em ter operado através de laranjas, sendo eles familiares, o enteado de Nhonho, Gabriel Romagnoli Fracarolli, Suzerlei Aparecida Romagnoli,  esposa do ex-edil. Os três, aliás, devem ao erário, cada um, R$ 110 mil em multas, estes crimes ocorreram no mandato de Leonardo Bortolin também do MDB.

Com mudança de presidente no município, relatatos de uma fonte, deixa claro que dois vereadores devem sair do partido, com promessa de esvaziamento da legenda, a não ser que seja mudado, ou seja se Nhonho ser mantido, o partido acaba em Primavera do Leste, e mesmo com todo o dinheiro a ser investido na possível campanha de Leo a deputado, perderia o apoio de muitos.

Carlos Bezerra considerado “cacique” do partido, foi passado para trás, e a decisão de colocar Nhonho na presidência foi feito, às escuras, e contrariou de Primavera a Brasília.

Manter Nhonho e perder membros, ou deixar a democracia valer e colocar um presidente que agrada todos.

 

Redação: Luis Costa


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