Primavera do Leste / MT - Sábado, 19 de Abril de 2025

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A Palavra

MPE investiga pagamento de R$ 7,9 mi da prefeitura de Cuiabá



O Ministério Público de Mato Grosso abriu inquérito civil para investigar o atual secretário municipal de Saúde, Antônio Possas de Carvalho, por suposto pagamento irregular a empresa Alfema Dois Mercantil Cirúrgica Ltda no valor de R$ 7,980 milhões. O prejuízo aos cofres da capital pode ter sido de mais de R$ 3,5 milhões.

 

De acordo com a portaria assinada pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, a denúncia partiu do vereador Diego Guimarães (PP). O parlamentar alega que a dívida da Prefeitura com a empresa era de R$ 739.873,64, conforme cálculo apresentado pela Coordenadoria de Contabilidade e Conciliação, e mais uma de R$ 3.690.264,90.

No entanto, “o valor pago pelo município, conforme Termo de Acordo Administrativo dos dois processos supracitados, realizado entre o então Procurador-Geral do Município de Cuiabá, Sr. Luiz Antonio Possas de Carvalho e a empresa Alfema Dois Mercantil Cirúrgica LTDA., foi de R$ 7.980.173,26, causando possível dilapidação aos cofres públicos no valor de R$ 3.550.034,72”, diz trecho da portaria assinada nesta quinta-feira (16).

 

A denúncia também foi encaminhada para o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) para que fosse realizada Tomada de Contas Especial do pagamento.

 

Ao instaurar o inquérito, Mauro Zaque determina o reenvio de ofício a empresa para que mesma preste esclarecimentos, como o fornecimento da “planilha de cálculo em que se chegou ao valor que está sendo pago pelo Município de Cuiabá-MT;  o Termo de Cessão de Crédito feito à Empresa Transportadora Crescente Ltda., relatando qual o tipo de contrato entre a Transportadora e a Empresa Alfema Dois Mercantil Cirúrgica Ltda.;  e qual o vínculo comercial ou jurídico que justifique a cessão de crédito”, diz outro trecho da portaria.

Zaque ainda solicita o reenvio de um ofício para que o TCE receba como representação externa de Diego Guimarães e determine a instauração de Tomada de Contas Especial.

 

Outro lado 

Procurado pelo site GD  a assessoria da Prefeitura ainda não se posicionou sobre o caso.

Gazeta Digital 



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política

Max cita ‘máfia da saúde’ e crê em avanço com OSS no Hospital Central


O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou que existe uma “máfia dentro da saúde” e que, por conta disso, muitas coisas não avançam no setor. O parlamentar acredita que a vinda da Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein para administrar o Hospital Central em Cuiabá pode ser a solução para problemas enfrentados há décadas em mato-grossense, em especial para desafogar atendimentos que vêm do interior para a Capital.

 

“Com o Hospital Central e demais hospitais que estão sendo construídos não vem o pessoal para Cuiabá, serão atendidos no interior. Isso é um sistema. Organizar melhor esse sistema de saúde do estado, fazer regulação, onde vai fazer procedimentos, organizar esse gasto. Existe uma máfia dentro da saúde, infelizmente, que não deixa muitas coisas avançarem, nós precisamos quebrar isso”, disse à imprensa na quarta-feira (16).

 

Na quarta, os deputados estaduais aprovaram, o projeto de Lei que autoriza a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein atuar como Organização Social de Saúde (OSS) na gestão Hospital Central, em Cuiabá. A previsão é de que o valor do contrato fique em R$ 34 milhões menais e o início do atendimento é esperado para setembro deste ano. Russi entende que o papel da Casa de Leis diante da vinda da OSS Albert Einstein para a capital deve ser de fiscalização e indicar rompimento de contrato, caso as exigências não sejam atendidas.

 

“A vinda do Einstein vai trazer qualidade, ajudar os nossos profissionais com qualificação. Nós precisamos, e a imprensa também tem esse papel, é de fiscalizar, acompanhar e fazer com que dê certo, fazer que se realize um serviço de excelência. Se não realizar, do jeito que está vindo, volta”, alertou.

 

Em relação à Santa Casa, o deputado avaliou que “o fechamento por parte do estado é um caminho sem volta” e vê a situação com preocupação, em especial pela unidade ser referência no atendimento pediátrico.

 

Contudo, garantiu que a ALMT dará apoio por meio da Assembleia Financeira e está à disposição para que a gestão municipal tenha suporte caso reivindique o papel de gerir a Santa Casa. Ele ainda mencionou que se o prefeito Abilio Brunini tiver um bom projeto e decida assumir o espaço, terá seu apoio, já que a medida também refletirá não só na Capital como nos municípios do interior.

 

“Já passou da hora de Cuiabá ter um atendimento para as nossas crianças. Eu recebo reclamação de mães que procuram atendimento e não encontram. E nada é pior para um pai, um avô, quando você vê o seu filho, seu neto, com dor. Você procurar uma unidade de saúde, não saber onde é que você vai. Quanto menos condição a pessoa tem, mais difícil se torna isso”, externou.

GD


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