Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Mulher que abandonou bebê em sacola é presa em MT e alega que pai da criança se recusou a ajudá-la



Atual namorada do suposto pai do bebê alertou o companheiro sobre a situação, após ver a repercussão do caso na mídia. O homem revelou a localização da suspeita, que foi presa dentro de casa.

Por g1 MT

Uma mulher, de 35 anos, suspeita de abandonar a filha recém-nascida dentro de uma sacola de plástico, em um lixo, no Bairro CPA 4, em Cuiabá, foi presa nesse sábado (12), no Bairro Doutor Fábio, também na capital. A bebê, com aparentemente três dias de vida, foi resgatada por policiais militares na última quinta-feira (10).

 

De acordo com a polícia, a atual namorada do suposto pai da recém-nascida alertou sobre a situação para o companheiro, que acionou os policiais militares, após ver a repercussão do caso na mídia. O homem revelou a localização da suspeita, que morava em uma quitinete da capital.

 

Durante a abordagem, ela disse à polícia que saiu do hospital com a criança na terça-feira (7) e que procurou o pai da menina, mas que o homem teria recusado ajudá-la. Ela ressaltou que possui outros filhos, mora sozinha e não teria condições de cuidar da criança sozinha.

 

Após ser ouvida, a mulher foi detida e encaminhada à delegacia para registro do boletim de ocorrência. A polícia informou que a recém-nascida está bem e passará por exames complementares no Instituto Médico Legal (IML) e, posteriormente, será acolhida pelo Conselho Tutelar.

 

A bebê foi encotnrada após a polícia ser acionada por moradores da região, que ouviram choro de um bebê. No local indicado, a recém-nascida foi localizada com roupas, mas ainda com cordão umbilical e restos de placenta em seu cabelo.

 

Entrega voluntária

 

Um projeto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) permite que a gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar o filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, seja encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. Esse processo esta previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Como funciona o processo:

 

  • No processo, a mulher é ouvida e acompanhada por uma equipe técnica;
  • O processo é sigiloso, protege a mãe e a criança;
  • É acompanhado e autorizado pelo Poder Judiciário;
  • O bebê é encaminhado para ser adotado por pessoas inscritas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento.


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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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