Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 11 de Novembro de 2025

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Opinião - política

O espetáculo da politicagem



A prática de uma minoria que ainda tenta engolir uma cidade

“Câmara aprovou contas da gestão passada com parecer favorável do Ministério Público e Tribunal de Contas”

Na sessão ordinária de ontem, 30, a pauta foi à votação das contas anuais da gestão passada. Foram 10 votos favoráveis a 5 contrários. Mas antes deste processo de votação pelo legislativo  da Câmara Municipal, o documento passou pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso que deu parecer favorável.

O que surpreendeu a maioria dos Primaverenses foi o discurso na tribuna da vereadora Carmen Betti, que contestou alguns números em relação ao dinheiro aplicado na saúde. Mas o que chama atenção é que a vereadora na época em que ainda não era candidata, e que estava como membra titular da comissão de justiça e redação,  teve acesso a toda documentação e mesmo assim, deu parecer favorável pela comissão.

Como pode? Dúvida? Insegurança? Politicagem talvez seja a palavra mais apropriada. Mas vamos recordar! Este início de ano, com o gestor Getúlio Viana, alguns cortes na saúde foram feitos, como o encerramento ao atendimento noturno em alguns Postos de Saúde, também como o fechamento da Farmácia Municipal em alguns postos, e também o quase fechamento do Cerest (órgão que cuida da saúde do trabalhador), e isso porque todos esses serviços são direitos assegurados a população, mas para o gestor anterior não foi prioridade. E por aqui nem vamos falar dos outros serviços cortados, e sucateados.

Durante sua fala indignada, vejamos! Se não gastarmos com a saúde, como fica a população? No uso da tribuna os vereadores Luis Costa e Manuel Mazutti, ressaltaram a importância da aplicabilidade do dinheiro público, no caso da saúde. Luis chamou a atenção da vereadora, no sentido de criticar o documento, mas apenas na tribuna, local público e de visibilidade pelo período eleitoral.

“Não podemos usar a política, por questões pessoais, com ódio no coração. A senhora foi vereadora na gestão passada e aprovou as contas do ex-prefeito Getúlio Viana, com muito mais apontamentos, e se a gestão do seu Érico teve tantas falhas como a senhora cita, então faltou fiscalização do legislativo passado, no qual a senhora fez parte”. Menciona o vereador Luis Costa sobre a fala da vereadora Carmen.

Os números apresentados das contas do ex-prefeito da gestão anterior mostram um dado de 64 milhões de gastos, em um ano, com saúde pública. E como estava? O Cerest funcionando, as farmácias nos bairros, os atendimentos noturnos, entre outros serviços oferecidos. Já a gestão de 8 meses, do ex-prefeito Getúlio Viana, gastou quase 46 milhões de reais, cortando todos os serviços essenciais. E quem sentiu isso, foi à comunidade!

Esse emaranhado deixa claro que a situação política de um grupo ainda prevalece. O interesse de uma minoria massacra todos os direitos da maior parte da população, e assim as possibilidades de fazer política coerente, de lutar por cidadania, acaba sendo sufocada, e quem sofre é o cidadão.

Fonte: dados do portal da transparência / Primavera do Leste



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Região

Laudo aponta risco de queda e Justiça determina reforma imediata de ponte em Poxoréu


Sentença cita risco de desabamento e determina que a prefeitura recupere a PX-016 e a ponte em até 90 dias.

A Justiça determinou que a Prefeitura de Poxoréu (MT) realize, no prazo de 90 dias, a readequação completa da Rodovia Municipal PX-016 e a reforma da ponte localizada no trecho, que apresenta risco de desabamento. A decisão é da 2ª Vara Cível de Poxoréu e atende a uma ação movida por dois moradores da zona rural, que dependem da via para escoamento de produção e deslocamento.

Segundo o processo, a estrada apresenta largura inferior à prevista em lei e não permite o tráfego seguro de veículos em sentidos opostos, prejudicando caminhões, ônibus e o transporte de cargas. Um laudo técnico anexado ao processo confirmou que a pista possui apenas 7,14 metros entre cercas, quando a legislação municipal determina 20 metros de faixa de domínio. A ponte também está comprometida, com madeira deteriorada e risco iminente de queda.

O município foi citado, mas não apresentou defesa no prazo legal. Após a revelia, o juiz concedeu tutela de urgência e determinou o início imediato das obras. Como a ordem não foi cumprida, o Judiciário bloqueou valores das contas da prefeitura e aplicou multa diária. Parte da quantia já havia sido retida anteriormente, mas o magistrado autorizou novo bloqueio de 15 mil reais para garantir a execução da decisão.

A sentença destaca que cabe ao município manter as vias públicas em condições seguras e adequadas, responsabilidade prevista na Constituição Federal. O juiz também alertou que o descumprimento da determinação pode resultar em responsabilização do gestor público por ato atentatório à dignidade da Justiça, além de eventual improbidade administrativa.

Fonte Primeira Página


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