Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 03 de Dezembro de 2025

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Operação Deriva II já contabiliza multas de R$ 2,9 milhões e 23 aeronaves interditadas



Deflagrada na última segunda-feira (20) e com ações previstas até a próxima sexta-feira (24), a operação Deriva II, voltada ao combate de irregularidades na aplicação de agrotóxicos por empresas de aviação agrícola, já contabiliza R$ 2,9 milhões em multas e 23 aeronaves interditadas. A operação acontece simultaneamente nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná, sob coordenação dos Ministérios Públicos Federal, do Trabalho e Estaduais.

A fiscalização conjunta conta ainda com a participação da Polícia Militar Ambiental (PMA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) e Instituto de Criminalística da Polícia Civil (PC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Governo Federal e Agências Estaduais de Defesa Sanitária Agropecuária de Mato Grosso (Indea) e Mato Grosso do Sul (Iagro).

Em Mato Grosso do Sul, nos dois primeiros dias de operação, 13 aeronaves foram interditadas pela Anac, sendo que uma delas acabou apreendida criminalmente pela Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (DECO). Nove empresas foram fiscalizadas e oito autos de infração foram expedidos, totalizando R$ 1.865.672,00 em multas.

No Estado de Mato Grosso, seis aeronaves utilizadas na aplicação de agrotóxicos foram interditadas. Quatro empresas foram fiscalizadas no município de Primavera do Leste, que tem a maior frota agrícola do país. As aeronaves interditadas apresentavam problemas como falta de documentação e irregularidades na manutenção dos aviões. Quatro empresas foram notificadas por não possuir Cadastro Técnico Federal.

Já no Paraná, foram expedidos dois autos de infração, seis notificações, com um valor de multa aproximado a R$ 1,1 milhão. Quatro aeronaves foram apreendidas e uma empresa foi embargada.


Três empresas foram notificadas por colocarem os trabalhadores em exposição direta com agrotóxicos. A fiscalização verificou, também, que os trabalhadores não possuem capacitação sobre prevenção de acidentes com agrotóxicos. As empresas apresentaram documentação na qual consta a entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores, porém, durante a fiscalização, não foi possível constatar o uso dos mesmos.

Os dados são preliminares, tendo em vista que o trabalho de fiscalização prossegue.

Fonte: Núcleo de Comunicação da operação Deriva II



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CAPS de Primavera realiza atividade coletiva com pacientes em passeio terapêutico no Balneário Lagoa, em Poxoréu


O passeio é uma das estratégias adotadas pela Política de Saúde Mental para fortalecer o cuidado humanizado

No último sábado, 29, pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Primavera do Leste participaram de uma atividade externa que integra o Projeto Terapêutico Singular (PTS). A ação, conhecida como “atividade coletiva”, foi realizada no Balneário Lagoa, em Poxoréu, e contou com a presença de usuários adultos, servidores e equipe técnica do CAPS.

 

O passeio é uma das estratégias adotadas pela Política de Saúde Mental para fortalecer o cuidado humanizado e ampliar os espaços de convivência e inclusão dos usuários. A secretária municipal de Saúde, Laura Leandra, destaca que a iniciativa desperta autonomia, promove bem-estar e permite observar a evolução terapêutica de cada participante.

 

“O objetivo é promover integração social, bem-estar emocional e o fortalecimento da autonomia dos usuários por meio de atividades externas supervisionadas. Esses momentos fazem parte do processo terapêutico e complementam o atendimento realizado diariamente na Unidade”, explicou a secretária.

 

A atividade reuniu usuários com diferentes níveis de autonomia, todos acompanhados pela equipe profissional responsável pelo acompanhamento clínico e psicossocial. O ambiente natural e acolhedor do balneário possibilitou momentos de descontração, convivência e estímulos sensoriais importantes para a evolução terapêutica dos pacientes.

 

Laura Leandra reforça que o passeio é também uma oportunidade técnica de avaliação, já que permite observar comportamentos, interações e avanços alcançados ao longo do tratamento. “É um momento de interação e também de observação. A equipe acompanha de perto como cada paciente se comporta fora do ambiente habitual do CAPS, identificando melhorias, desafios e avanços. Foi uma atividade muito positiva, com ampla participação e resultados significativos”, ressaltou.


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