Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Ouro e R$ 21 milhões em cheques apreendidos pelo Gaeco



Pelo menos R$ 400 mil em ouro, cerca de R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos com os investigados da operação “Caporegime”, realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco ), desencadeada na última quarta-feira (6).

 

As informações só foram divulgadas no início da noite desta terça-feira (12) pelo Ministério Público Estadual (MPE). Conforme a assessoria do órgão, também foram recolhidas 161 munições e mais 10 armas. Os presos continuam sendo ouvidos nesta semana pelo Gaeco, em Cuiabá.

Na operação, foram presos preventivamente: João Claudinei Favato, Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luis da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “Neto”. Já os mandados de prisão temporária foram cumpridos contra José Paulino Favato, Caio Cesar Lopes Favato e Clodomar Massoti.

De acordo com o Gaeco, os alvos da investigação são suspeitos de integrarem organização criminosa que atua no ramo de agiotagem. Pesam contra eles, suspeitas de práticas de diversos crimes, como tentativa de homicídio, extorsões, entre outros.

Investigações realizadas até agora indicam que o grupo vem atuando no interior do Estado há aproximadamente 10 anos. Os líderes da organização seriam João Claudinei Favato e o seu filho, Caio Cesar Lopes Favato, e também o seu irmão José Paulino Favato. Os demais são suspeitos de integrarem a “célula” de cobrança.

Até o momento, o Gaeco já identificou sete vítimas. O caso chegou ao conhecimento do grupo em agosto de 2016. Durante as investigações, foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros  de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores bem superiores ao da dívida contraída.

O Gaeco investiga ainda suspeitas de lavagem de capitais, entre outros crimes. Durante a operação, foram cumpridas 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão. Todo eles foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado) e foram cumpridos nas comarcas de  Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.

 

Caporegime

 

Caporegime (ou capodecina, também abreviado para capo) é um cargo de importância elevada na hierarquia de uma família da máfia italiana. O capo é o subchefe, esta abaixo apenas do Don (o padrinho) e do Consigliere (o conselheiro).

 

(GD Com informações da assessoria de imprensa)



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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