Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Pilotos são encontrados vivos após 5 dias de buscas



Pilotos são encontrados vivos e conscientes após cinco dias do desaparecimento da aeronave. A localização aconteceu no início da noite desta terça-feira (04), por volta das 19h40, pela Força Aérea Brasileira (FAB). Marcelo Balestrin e John Cleiton Venera foram transferidos imediatamente para o Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, onde uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já aguardava para encaminhar as vítimas para atendimento médico. Os dois foram localizados por equipe no helicóptero H-60 Black Hawk.

A aeronave caiu na região da Serra do Mangaval (150 km a oeste de Cuiabá). O avião de pequeno porte, matrícula PT-INC, partiu de Pimenta Bueno (RO), na sexta-feira (30) e não chegou ao destino final, Santo Antônio do Leverger (34 km ao Sul).   No primeiro momento, foi confirmado que Marcelo e John tiveram fraturas e arranhões pelo corpo. Estavam bastante machucados, mas conscientes. A FAB não deu detalhes sobre a localização.

 

O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também estava auxiliando nas buscas. O tenente coronel Juliano Chiroli explicou que a prioridade era o cuidado com os pilotos. “O importante agora é o atendimento deles”, frisou.   Amigos e familiares dos pilotos chegaram em Mato Grosso ontem para acompanhar as buscas e chegaram a oferecer recompensa por informações. Fizeram um apelo aos moradores da região, para que ajudassem nas buscas.

 

O policial federal Edson Ribeiro, amigo de Marcelo, comentou que tudo o que era coletado, era repassado ao centro de comando e para a FAB checar.

 

O amigo comentou que Marcelo e John são pilotos experientes com cursos para pilotagens, inclusive de aviões de maior capacidade. Eles saíram de Pimenta Bueno (RO) com destino a Poconé e a rota, segundo Ribeiro, era conhecida dos pilotos que a fazem constantemente.

 

Na sexta-feira, o avião chegaria ao destino pela manhã, mas perdeu o contato quando faltavam cerca de 150 km. As buscas pelos pilotos começou no mesmo dia, mas as condições climáticas dificultaram o trabalho. No domingo, a averiguação aérea foi suspensa por causa das chuvas e da queda de temperatura, que resultou em neblinas na região serrana.

GD



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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