Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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PISTOLAGEM POLÍTICA: Prefeito em MT é executado dentro de carro; secretário é baleado



“Vando” teria sido perseguido por 12 quilômetros antes de ser executado

O prefeito de Colniza, Esvandir Antônio Mendes (PSB), o “Vando”, de 61 anos, foi assassinado a tiros no final da tarde desta sexta-feira. Ele estava acompanhado do secretário de Finanças, sua esposa e outra pessoa ainda não identificada.

O secretário levou dois tiros, sendo um na perna e outro nas costas, e está sendo avaliado no hospital de Colniza. A situação dele é estável, segundo a PM.

Quando levou os tiros, o prefeito retornava de uma viagem a Cuiabá em sua Sw4 preta. Ele teria sido perseguido por cerca de 12 quilômetros pelos assassinos.

Mas os bandidos se aproximaram do carro onde o prefeito estava e efetuaram diversos disparos a queima roupa. Esvandir ainda dirigiu por alguns metros, mas perdeu o controle da direção e bateu o carro.

Médicos foram acionados, mas constataram a morte do socialista. Após os disparos, os criminosos fugiram em um carro preto SUV com destino a Rondônia.

Neste momento, todo efetivo policial está realizando buscas aos assassinos pela cidade. Barreiras policiais são montadas em estradas de acesso ao município na tentativa de localizar os criminosos.

Este é o segundo crime de grande repercussão na cidade de Colniza. Em abril, uma chacina matou 9 trabalhadores rurais numa comunidade rural do município.

“Vando” era vice e assumiu o comando da cidade em abril do ano passado com a cassação do então prefeito Assis Raup (PMDB), acusado de corrupção. Em outubro do ano passado, “Vando” disputou a reeleição e foi vitorioso com 51,14% dos votos válidos, o correspondente a 5.070 votos nominais.

Folha Max

 



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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