Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Pivetta diz estar preparado para disputar governo em 2026



O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que está preparado para disputar as eleições de 2026 como candidato a sucessão do governador Mauro Mendes (União), que já declarou seu apoio a ele. Ao ser questionado se vestirá a “camisa 10″ para a disputa ao Paiaguás, em referência ao número da sigla, Pivetta brincou que não joga mais futebol, mas que está preparado para a briga pelo governo do Estado.

 

“Eu não jogo mais futebol, tenho os meus dois joelhos estourados. Mas estou preparado para participar das eleições de 2026. O grupo precisa se pronunciar, estamos construindo e há grandes possibilidades de eu participar da eleição”, disse Pivetta durante o encontro estadual da sigla nessa quinta-feira (13) em Cuiabá.

 

O vice-governador também comentou sobre as recentes declarações de Mendes, de que ele é o seu candidato para 2026. Segundo ele, é uma motivação muito grande, e que também possui uma trajetória de vida pública grande e conhecida. ” A minha folha de serviços é conhecida, e no tempo certo falaremos disso. Sempre é bom sermos lembrados. É o que a gente leva do setor público, da política. A sensação de dever cumprido e reconhecimento”, pontua.

Além de Mauro Mendes, o ex-governador Blairo Maggi (PP) já declarou apoio para Pivetta, afirmando que dentro do atual grupo político deles, ele seria o número 1 na fila de possíveis candidatos a governo. Pivetta também comentou a disputa deste ano, afirmando que o Republicanos deverá se fortalecer ainda mais. Contudo, não vê tanta influência da disputa deste ano nos 142 municípios, para 2026.

“Eu não acredito muito nisso. Mas não deixa de ser importante [2024]. Eu sou de viver o hoje, não sou de ficar pensando no futuro. Mas acontecem muitas coisas até lá, muda muito o cenário, vamos viver essa eleição e depois vamos ver o que vai ser lá na frente”, justificou.

 

Otaviano Pivetta iniciou na vida pública sendo prefeito por 3 mandatos em Lucas do Rio Verde (354 KM ao norte de Cuiabá) pelo PDT. Sua gestão se destacou na educação, alcançando ótimos índices de desenvolvimento. Também foi deputado estadual.   Disputou em 2018 como vice de Mauro Mendes, e foram reeleitos em 2022.

GD



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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