Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 15 de Novembro de 2024

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Polícia - Região

PM prende 22 pessoas por tráfico de drogas em menos de 24 horas em 6 municípios de MT



As prisões foram registradas em Cuiabá, Rondonópolis, Diamantino, Marcelândia, Jaciara e Barra do Garças.

A Polícia Militar prendeu 22 pessoas por tráfico de drogas entre sexta-feira (1º) e sábado (2) em Cuiabá, Rondonópolis, Diamantino, Marcelândia, Jaciara e Barra do Garças.

No fim da tarde sexta-feira, policiais de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, durante abordagem em barreira, identificou que um casal transportava um tablete de substância análoga à cocaína. Em seguida, na residência dos suspeitos, foi encontrado outro tablete, que junto pesava cerca de 1 kg. Ambos foram conduzidos à delegacia.

No bairro Sumaré, ainda em Rondonópolis, na madrugada de sábado (2), os policiais prenderam dois adolescentes, de 16 e 17 anos, e um homem de 34 anos, que confessou ser usuário e estava no local apenas para comprar droga. Os três foram encaminhados para a delegacia.

Em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, no bairro Novo Horizonte, policiais apreenderam 6 kg de substância análoga à maconha em uma casa. Ao chegar ao local, duas mulheres de 26 e 27 anos, confessaram que mantinham relações sexuais em troca de drogas. Ainda no depoimento, destacaram que compraram a droga de um jovem de 18 anos, que foi rendido em sua casa junto com outros dois jovens e um adolescente, de 16 anos. Com eles foram apreendidos ainda dois rádios comunicadores, celulares e a quantia de R$ 1 mil.

Em Marcelância, a 712 km de Cuiabá, policiais prenderam um jovem de 21 anos e um homem de 52 anos, com entorpecentes no bolso. A confirmação foi durante revista pessoal quando os dois, em atitude suspeita em frente a um supermercado, tentaram disfarçar, mas foram abordados e estavam com drogas, porém, não relataram a origem do entorpecente.

Em Jaciara, a 142 km de Cuiabá, no Bairro Santa Luzia, policiais fecharam uma boca de fumo que funcionava em uma quitinete. Foram presos dois homens e um adolescente foi apreendido, que comercializada substância análoga à cocaína. Em revista pessoal, os policiais identificaram que um dos homens fazia uso de tornozeleira eletrônica e por determinação judicial não poderia estar fora da residência no período noturno. Com os três foram apreendidos uma porção de pasta base de cocaína, R$ 165 e uma identidade.

Em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, policiais militares fecharam uma boca de fumo, no Bairro Abel Lira, e prenderam três pessoas, sendo duas por serem usuárias e uma por tráfico. Com os suspeitos foram apreendidos R$ 419, mais 17 pedras de pasta base, duas televisões e seis celulares.

Já em Cuiabá, no Bairro Nova Esperança, a PM também desarticulou uma boca de fumo com a prisão de uma pessoa. Com ela estava 50 porções de substância análoga à cocaína, 14 porções análogas à maconha, um tablete de substância análoga à maconha e um rolo de papel filme.

Em Diamantino, a 229 km de Cuiabá, os policiais prenderam dois jovens, de 20 e 25 anos, com trouxinhas de pasta base de cocaína, porções de pasta base de cocaína, uma porção de cocaína, R$ 376, uma motocicleta e celulares. Ambos estavam trafegando em alta velocidade quando foram abordados e em busca pessoal foram encontrados os entorpecentes. Um deles já possui diversas passagens criminais. Diante dos fatos, ambos foram encaminhados à delegacia.

G1 / MT



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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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