Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia Civil prende acusado de latrocínio em Poxoréu



O crime praticado com crueldade as vítimas tiveram a mão e o dedo cortados.

Claudiomiro Martins Mendes

A Polícia Civil da Delegacia Regional de Primavera do Leste, prenderam na tarde desta quarta-feira 06, Claudiomiro Martins Mendes, 51,  ele assumiu a autoria do latrocínio ocorrido  no município de Poxoréu no dia 17 de maio, porém os corpos foram localizados no dia 27, as vítimas Noêmia de Lima da Silva, de 57 anos, teve a mão direita decepada e seu companheiro, Dirson Francisco Rosa, de 80 anos, estava sem o polegar direito.

De acordo com o delegado regional Rafael Fossari, as investigações começaram momentos após a localização dos corpos e teve o apoio de policiais de Rondonópolis, Guiratinga e Poxoréu.

A prisão aconteceu no município de Guiratinga, os policiais chegaram ao acusado após rastreamento do celular de uma das vítimas. Claudiomiro afirma que utilizou uma foice para matar o casal, ele possui passagens pela polícia pelos crimes de latrocínio e homicídio.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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