Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Presidente e secretário do Sintep morrem após caminhonete bater em carreta



Motorista da caminhonete perdeu o controle de direção do veículo, rodou na pista e atingiu a carreta. Jocilene Barboza dos Santos era presidente do sindicato e Julio Cesar era o ex-presidente.

Jocilene Barboza dos Santos (à esquerda) e Julio Cesar Martins Viana (à direita) eram presidente e secretários do Sintep-MT — Foto: Facebook/Reprodução

Duas pessoas morreram em um acidente nesse domingo (2) na BR-163 em Diamantino, a 209 km de Cuiabá. De acordo com a Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia, as vítimas estavam em uma caminhonete que bateu em uma carreta.

Uma das vítimas era a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Jocilene Barboza dos Santos. A segunda pessoa que morreu é Julio Cesar Martins Viana. Ele é ex-presidente do Sintep-MT e atuava como secretário de articulação sindical.

A informação foi confirmada pelo Sintep. Segundo a Rota do Oeste, o acidente ocorreu por volta de 14h39 no km 540 da BR-163. Chovia no momento do acidente, registrado em uma região de decida e curva.

Uma Amarok, com placa de Cuiabá, e uma Scânia, com placas de Maringá (PR) bateram de frente.

Ainda conforme a Rota do Oeste, as informações iniciais apontam que o motorista da caminhonete perdeu o controle de direção do veículo, rodou na pista e atingiu a carreta.

O resgate da concessionária esteve no local esteve no local e constatou a morte dos dois ocupantes da caminhonete. O motorista da carreta não teve nenhum ferimento.

O acidente deve ser investigado pela Polícia Civil. O velório dos dois membros do sindicato deve ocorrer na sede do Sintep nesta segunda-feira (3), em Cuiabá. O horário ainda não foi definido.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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