Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Projeto pretende recuperar mais de 10 mil hectares de áreas degradadas no Araguaia



O Juntos pelo Araguaia pretende recuperar 10 mil hectares de áreas degradadas no Rio Araguaia. Tal recuperação começará pelas nascentes, em Mineiros (GO), e se estenderá até Tocantins, Estado que dará prosseguimento à ação. O programa foi lançado hoje (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, nos municípios de Barra do Garças e Aragarças, na divisa de Mato Grosso e Goiás, responsáveis pelo projeto.

Lançado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e três dos quatro governadores dos Estados que compõem a Bacia do Araguaia – os democratas Mauro Mendes (Mato Grosso), Ronaldo Caiado (Goiás), e Mauro Carlesse (Tocantins) -, o ato reuniu também seis ministros de Estado, senadores, deputados, secretários, prefeitos e vereadores.

Com investimento de aproximadamente R$ 500 milhões, o programa pretende recuperar 5 mil hectares em Mato Grosso e 5 em Goiás, incluindo as áreas de preservação permanente (APPs), áreas agricultáveis degradas, pastagens e implantação de projetos de replantio de mudas nativas para a recuperação das nascentes. 27 municípios dos dois Estados serão beneficiados.

Tchelo Figueiredo

Mauren Lazzaretti

Secretária da Sema Mauren Lazzaretti, assina adesão ao programa, durante evento em Aragarças, na manhã de hoje

Segundo Caiado, o programa é o maior projeto ambiental do mundo. Ele informou que além do projeto de recuperação, os Estados vão atuar também com mecanismos para atuação conjunto nos dois territórios, com poder de fiscalização das polícias ambientais em qualquer margem do rio.

“É a primeira vez no Brasil que ao invés de um planto punitivo, será uma parceria entre os produtores rurais e com todas as estruturas dos governos de Goiás, Mato Grosso e federal,  para recuperarmos todas as nascentes e APPs de córregos e rios. Além disso teremos uma legislação única somente para o Araguaia. É o maior projeto de recuperação de rios de todo o globo terrestre”, destacou Caiado.

No ato de assinatura do protocolo de intenções entre os Estados e o governado federal, foi anunciado a liberação de R$ 2,8 milhões para a realização dos estudos iniciais que nortearão as ações e o investimentos que serão feitos daqui para a frente.

Nas areias do Araguaia, o presidente Bolsonaro teve a oportunidade de ver, de perto, a realidade dos danos causados na região. Ele andou pela praia e percorreu um trecho de jet-ski, observando como o assoreamento invade o leito do rio e afeta diretamente a sua sobrevivência.

RD News



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Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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