Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Reunião para reivindicar local para pratica de som automotivo, manobras radicais é discutido



Confira prints de mensagens de ameaças e áudios

Vereador Josafa com uma das representantes dos jovens que usam Avenida Porto Alegre

Uma reunião marcada pelo vereador Josafá Barbosa(PP), foi solicitada para discutir um problema levantado pelo vereador Luis Costa(PR), ao gravar as noites na avenida Porto Alegre, no vídeo mostra jovens e adolescentes consumindo bebida alcoólica, narguilé e pratica de som automotivo acima do normal. O vídeo que gerou polemicas e ameaças ao vereador Luis Costa, em grupos criados para coordenar uma ação de protesto contra a fala do vereador em pedir fiscalização nas avenidas de nossas cidades. Entre os provocantes dos grupos WhatsApp e Facebook estão o ex-vereador Piru e seu filho Peruzinho. Todos os tipos de xingamentos e ameaças ao vereador foram feitas por membros dos grupos, chegando ao extremo de postar foto do filho do vereador, nos grupos.

Com o calor das discussões o vereador Josafa que é autor de uma indicação de um local para praticas do esporte manobras radicais, “moeção”, som automotivo e carros rebaixados, atendendo diversos grupos que praticam esta modalidade, o vereador Progressista realiza eventos com atrações para este público, a exemplo bailes com MC,s  oferecendo atrações para estes jovens que são organizados por associações, “bora de quebrinhas”, “Low Family”, Carros rebaixados entre outros.

A reunião contou presença dos vereadores Josafa Barbosa, (PP), Luis Costa (PR), Edna Machinic (PT) e Miley (PV), major PM Cleiton, Coordenador da CMTU Thiago Lima, representante do Poder Judiciário Widney Maycon, representantes do Conselho Tutelar Ariane e Keila, além da representante dos Direitos Humanos Rosangela e representante do grupo ativista de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros – LGBT, existente na cidade, a travesti Camila.

Major Cleiton em sua fala garante que todos os lugares é preciso ter regras e respeitar as leis, “bom seria se os jovens participassem da mesma forma na busca por educação, saúde, participassem das sessões aqui na Câmara outros dias, é preciso ter uma sintonia entre vereadores e todos os poderes para buscar uma solução”.

Widney representante do judiciário afirmou que o papel da vara da infância é proteger a criança e o adolescente, principalmente em situação de risco, “o adolescentes até os 17 anos é um menor, nada o impede dele está na Avenidas, porém acompanhado de um adulto e autorização dos pais, sem uso de bebidas alcoólicas, narguilé e nada que ofereça risco”.

O jovem Halax, representante do grupo “bora de quebrinhas”, em sua fala disse não retirar a razão do vereador Luis, “não vim aqui para critica-lo ou confronta-lo como alguns vieram, nós sabemos que existe os exageros na avenida e fica ruim para quem não faz estas manobras nas ruas, pois acabam generalizando”.

Luis Costa foi questionado várias vezes pela fala em tribuna cobrando fiscalização na avenida,  aos motoristas e motociclista que consomem bebida alcoólica e dirigi ou pilota moto, questionamentos como feito por Camila, sobre falta de lixeiras na área central, ou questionado pela representante dos direitos humanos pela forma que chamou quem consomem bebidas alcoólicas e dirigi.

Teve clima bastante quente, quando ex-vereador Piru, cobrou que o poder público deveria construir um local para eles realizarem as manobras, chegando a ser interrompido pelo vereador Luis momento que citava artigos da constituição federal.

Josafa em sua fala diz ser contra as manobras na cidade que para isso possuem um local já destinados na saída para Paranatinga, faltando apenas segurança para o local.

Luis afirma que lei, é lei em todo Brasil, que nunca será permitido beber e dirigir, empinar motocicleta nas ruas de nossa cidade, e relembra que Primavera do Leste possui um trânsito muito violento, “quantos mais inocentes terão que morrer para as autoridades fazerem alguma coisa? Todos os lugares que os praticantes do esporte manobra radicais estiverem praticando ou pessoal do som automotivo é preciso ter regras. Creio que é preciso fiscalização para ajudar o cidadão que não aguenta mais, odor de urina, garrafas quebradas em suas calçadas no dia após as noites de festa, todas as forças de segurança através do GGI- Gabinete Gestão Integrada, podem fiscalizar e coibir os exageros em nossa cidade”.

No grupo que foi criado com nome “repudio ao vereador” mensagens demostram uma ação dos direitos humanos contra a fala do vereador. Rosangela que esteve na reunião e  também é uma defensora dos jovens, disse ter conhecido a Câmera de Primavera pela as falas de Luis Costa, “conheci esta câmara através do senhor, pelas palavras de baixo-calão ditas contra os jovens”.

Uma comissão será formada para buscar com prefeito um local que ofereça segurança aos usuários, com médicos, Samu, Bombeiros, Policia Militar, Fiscais de Transito e de posturas do município.

Confira alguns prints de conversas nos grupos WhatsApp e áudios após a publicação do vídeo e falas na tribuna sobre o tema álcool e direção e som alto.

Confira alguns dos áudios, não recomendados para menores contem palavrões

Todos os áudios e prints serão encaminhados para Policia Civil, o jornal está a disposição para o outro lado.

 

 



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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