Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 21 de Abril de 2025

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“Se fosse com um deputado, vereador ou prefeito, primeiro se prenderia, depois verificaria a procedência”, ironiza Janaina



Deputada quer tratamento isonômico e exige explicações do atual chefe do MPE, José Antonio Borges sobre as supostas fraudes, além de sugerir abertura de uma CPI para apurar graves afirmações feitas por Zaqueu, Lesco e Gerson. Ela também foi grampeada.

O suposto uso de notas frias pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pode ser um dos motivos a levar a Assembleia Legislativa a abrir, nos próximos dias, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar grampos ilegais praticados por promotores do Ministério Público do Estado. Sinalização nesse sentido partiu da deputada Janaina Riva (MDB). Para que seja aberta uma CPI no parlamento estadual são necessárias oito assinaturas (1/3 do total de parlamentares).

Porém, antes mesmo de trabalhar a coleta de assinaturas, Janaina Riva está pedindo que a Assembleia “convide” o Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, para dar explicações aos deputados quanto às revelações feitas na terça-feira e nesta quarta (16 e 17) em depoimentos dos militares que tiveram seus nomes envolvidos  no esquema criminoso de interceptações telefônicas, conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. Depuseram os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, além do cabo Gerson Correa.

Esses depoimentos serviram de munição à deputada que, da tribuna da Assembleia, na noite de terça-feira, disparou contra o Ministério Público Estadual. A parlamentar, vice-presidente da Casa de Leis, quer que Borges dê explicações especialmente quanto ao que disse (reafirmou) em juízo o coronel Lesco sobre as escutas clandestinas, usando o sistema “barriga de aluguel”. Teria sido dessa forma que o MPE decidiu “grampear” a deputada para assim tentar prender José Geraldo Riva, pai dela e ex-presidente da Assembleia Legislativa.

Segundo Lesco, na Operação Metástase ”eles queriam saber se ela continuava fazendo as coisas  que José Riva  fazia”.

Ao reafirmar que o ex-governador Pedro Taques é um dos “donos” do esquema criminoso, Lesco disse categoricamente que o MP tinha interesse em grampear a parlamentar, tanto que ela foi “ouvida”  ilegalmente.

“De forma vergonhosa vimos que o Ministério Público patrocinou equipamentos para grampear políticos. A Polícia Militar, por orientação dos promotores, acatou os pedidos de ‘barrigas de aluguéis’, grampeando deputados, inclusive eu, e não tivemos até hoje acesso ao número exato de pessoas que foram grampeadas. Depois de algum tempo, a gente começa a ver justiça nessa situação dos grampos”, discursou Janaina, também enfatizando que considera gravíssimas as revelações quanto ao suposto uso de notas frias pelo  MP (Gaeco), tal como denunciou o Cabo Gerson ao juiz Marcos Faleiros. Pela denúncia, o Gaeco fez uso indevido e desvio de finalidade de uma verba destinada exclusivamente para ser investida em custos de investigações.

cabo gerson correa pm
Gerson Correa: Notas fraudulentas no Gaeco

“Fiquei imaginando: se isso fosse dentro da Assembleia, ia estar cheio de policiais aqui, levando os servidores, com pedido de afastamento do deputado sem querer saber se esse parlamentar tinha alguma relação com aquele servidor ou não. Quando se trata de Assembleia, prefeitos, vereadores, primeiro afasta ou prende e só depois avalia se tem procedência ou não”, comparou Janaina, insistindo que “temos que saber quem assinou essas notas frias, pois as notas existem”.

Na forma mais direta, a parlamentar quer tratamento igual, quanto aos critérios para investigação a se basear pela forma que o MPE, especialmente via Gaeco, vem atuando ao longo dos anos  em Mato Grosso.

“O que que vai acontecer com eles [promotores]?, vão ser presos igual a deputados, igual a vereadores e  prefeitos?” indagou.

Por: PAULO COELHO Hiper Notícia 

 



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A Palavra

Nhonho chega de presidente do MDB, correligionários ameaçam deixar o partido em Primavera do Leste


Em uma articulação secreta e inesperada, a direção do partido MDB- Movimento Democrático Brasileiro, em Primavera do Leste foi trocada no dia 11 de abril, através de manobra com principal interessado, o ex-prefeito Leonardo Bortlin, segundo informações de bastidores.

A mudança de partido não foi avisada nem mesmo ao antigo presidente da sigla, pegando todos de surpresa, após a notícia ser divulgada por um site, que tenta passar a imagem do Nhonho como “pseudo da moralidade”, deixando de lado o envolvimento em um esquema com laranjas no montante de mais de 4 milhões de reais. Na época ficou comprovado através de denúncias do ex-vereador Luis Costa(PRD), e em acordo feito entre Nhonho e Ministério Publico de Mato Grosso, assumindo a culpa em ter operado através de laranjas, sendo eles familiares, o enteado de Nhonho, Gabriel Romagnoli Fracarolli, Suzerlei Aparecida Romagnoli,  esposa do ex-edil. Os três, aliás, devem ao erário, cada um, R$ 110 mil em multas, estes crimes ocorreram no mandato de Leonardo Bortolin também do MDB.

Com mudança de presidente no município, relatatos de uma fonte, deixa claro que dois vereadores devem sair do partido, com promessa de esvaziamento da legenda, a não ser que seja mudado, ou seja se Nhonho ser mantido, o partido acaba em Primavera do Leste, e mesmo com todo o dinheiro a ser investido na possível campanha de Leo a deputado, perderia o apoio de muitos.

Carlos Bezerra considerado “cacique” do partido, foi passado para trás, e a decisão de colocar Nhonho na presidência foi feito, às escuras, e contrariou de Primavera a Brasília.

Manter Nhonho e perder membros, ou deixar a democracia valer e colocar um presidente que agrada todos.

 

Redação: Luis Costa


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