Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 22 de Outubro de 2024

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“Se fosse com um deputado, vereador ou prefeito, primeiro se prenderia, depois verificaria a procedência”, ironiza Janaina



Deputada quer tratamento isonômico e exige explicações do atual chefe do MPE, José Antonio Borges sobre as supostas fraudes, além de sugerir abertura de uma CPI para apurar graves afirmações feitas por Zaqueu, Lesco e Gerson. Ela também foi grampeada.

O suposto uso de notas frias pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pode ser um dos motivos a levar a Assembleia Legislativa a abrir, nos próximos dias, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar grampos ilegais praticados por promotores do Ministério Público do Estado. Sinalização nesse sentido partiu da deputada Janaina Riva (MDB). Para que seja aberta uma CPI no parlamento estadual são necessárias oito assinaturas (1/3 do total de parlamentares).

Porém, antes mesmo de trabalhar a coleta de assinaturas, Janaina Riva está pedindo que a Assembleia “convide” o Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, para dar explicações aos deputados quanto às revelações feitas na terça-feira e nesta quarta (16 e 17) em depoimentos dos militares que tiveram seus nomes envolvidos  no esquema criminoso de interceptações telefônicas, conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. Depuseram os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, além do cabo Gerson Correa.

Esses depoimentos serviram de munição à deputada que, da tribuna da Assembleia, na noite de terça-feira, disparou contra o Ministério Público Estadual. A parlamentar, vice-presidente da Casa de Leis, quer que Borges dê explicações especialmente quanto ao que disse (reafirmou) em juízo o coronel Lesco sobre as escutas clandestinas, usando o sistema “barriga de aluguel”. Teria sido dessa forma que o MPE decidiu “grampear” a deputada para assim tentar prender José Geraldo Riva, pai dela e ex-presidente da Assembleia Legislativa.

Segundo Lesco, na Operação Metástase ”eles queriam saber se ela continuava fazendo as coisas  que José Riva  fazia”.

Ao reafirmar que o ex-governador Pedro Taques é um dos “donos” do esquema criminoso, Lesco disse categoricamente que o MP tinha interesse em grampear a parlamentar, tanto que ela foi “ouvida”  ilegalmente.

“De forma vergonhosa vimos que o Ministério Público patrocinou equipamentos para grampear políticos. A Polícia Militar, por orientação dos promotores, acatou os pedidos de ‘barrigas de aluguéis’, grampeando deputados, inclusive eu, e não tivemos até hoje acesso ao número exato de pessoas que foram grampeadas. Depois de algum tempo, a gente começa a ver justiça nessa situação dos grampos”, discursou Janaina, também enfatizando que considera gravíssimas as revelações quanto ao suposto uso de notas frias pelo  MP (Gaeco), tal como denunciou o Cabo Gerson ao juiz Marcos Faleiros. Pela denúncia, o Gaeco fez uso indevido e desvio de finalidade de uma verba destinada exclusivamente para ser investida em custos de investigações.

cabo gerson correa pm
Gerson Correa: Notas fraudulentas no Gaeco

“Fiquei imaginando: se isso fosse dentro da Assembleia, ia estar cheio de policiais aqui, levando os servidores, com pedido de afastamento do deputado sem querer saber se esse parlamentar tinha alguma relação com aquele servidor ou não. Quando se trata de Assembleia, prefeitos, vereadores, primeiro afasta ou prende e só depois avalia se tem procedência ou não”, comparou Janaina, insistindo que “temos que saber quem assinou essas notas frias, pois as notas existem”.

Na forma mais direta, a parlamentar quer tratamento igual, quanto aos critérios para investigação a se basear pela forma que o MPE, especialmente via Gaeco, vem atuando ao longo dos anos  em Mato Grosso.

“O que que vai acontecer com eles [promotores]?, vão ser presos igual a deputados, igual a vereadores e  prefeitos?” indagou.

Por: PAULO COELHO Hiper Notícia 

 



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cidade

Com período chuvoso próximo, Vigilância Ambiental reforça as ações de combate ao aedes aegypti em Primavera do Leste


Poder público conta com engajamento da população

Coordenadoria de comunicação

O período de chuvas está chegando em Primavera do Leste. E quanto mais água parada nos recintos, maior a possibilidade dos recipientes virarem criadouros do aedes aegypti, o mosquito da dengue. Para minimizar essa situação, a Vigilância Ambiental do município passou a intensificar as vistorias aos imóveis e orientar sobre ações assertivas que os moradores precisam realizar para evitar criadouros do mosquito.

 

O aumento do número de visitas foi expressivo. Em julho foram realizadas cerca de 9 mil visitas a mais do que no mês de junho, passando de 1.280 para 11.021. Em agosto, o número também subiu para quase 3 mil visitas a mais do que julho, chegando a 13.888, conforme dados do Informe Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Primavera do Leste, divulgados em setembro.

 

“Para enfrentar a questão da dengue no nosso município nós estamos atuantes enquanto poder público mas precisamos também da colaboração da nossa população, recebendo os agentes comunitários, cuidando do quintal para não acumular água nos recipientes, enfim… porque essa é uma luta de todos nós”, afirmou o prefeito Leonardo Bortolin.

 

A coordenadora da Vigilância Ambiental no município, Juscilene Sousa Henicka, lembra que as orientações são as mesmas de todos os anos, mas nunca é demais reforçar. “Sempre manter calhas limpas, colocar areia nos vasos de plantas, armazenar pneus em locais cobertos, manter a caixa d’água bem fechada, não acumular sucatas, são formas de cuidar de si, da própria família e de todo o entorno”, enfatizou.

 

Ainda existe muita resistência por parte dos moradores, que hesitam em deixar os agentes comunitários adentrarem nas casas, segundo Juscilene, mas essa ação de orientação e vistoria é fundamental para o combate ao mosquito.

 

De janeiro até agosto deste ano foram registrados 2.968 casos confirmados de dengue no município. O aedes aegypti também é transmissor de outras duas doenças, zika e chikungunya. Até o oitavo mês de 2024 foram confirmados 27 casos de chikungunya e nenhum do zika vírus, segundo dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).


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Região

Solar Coca-Cola abre 60 vagas efetivas no Mato Grosso para o Plano Verão


As vagas devem reforçar a operação da Solar no período de aumento da demanda por bebidas

A Solar Coca-Cola, fabricante do Sistema Coca-Cola com atuação em 70% do território nacional (regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e parte de Tocantins e Goiás), está com 60 vagas abertas em Mato Grosso para reforçar sua operação durante o Plano Verão. O programa anual de contratações da engarrafadora tem como objetivo otimizar a mão de obra da empresa no período em que há um aumento na demanda por bebidas durante a estação mais quente do país.

Ao todo, mais de 400 vagas estão abertas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para áreas ligadas à logística e comercial. As oportunidades contemplam cargos de analista de logística, promotor de vendas, assistente administrativo, motorista de entrega, almoxarife, operador de empilhadeira, dentre outros.

Nossa expectativa com o Plano Verão, além de preencher as vagas, é reforçar nossa equipe com pessoas que vistam a camisa da Solar. Nosso propósito como marca empregadora é justamente poder impulsionar oportunidades e a empregabilidade nas regiões onde atuamos”, destaca Karla Campos, Gerente Regional de RH da Solar Coca-Cola.

Os candidatos podem se inscrever por meio da plataforma Gupy: https://solarcocacola.gupy.io/. Para mais informações sobre estas e outras vagas, os interessados podem acessar o site: www.solarbr.com.br/trabalhe-conosco.

Inclusão e diversidade

A Solar Coca-Cola é uma empresa reconhecida por valorizar e incentivar políticas de contratação para mulheres, pessoas com deficiência, entre outros profissionais de grupos diversos, por meio do Programa de Diversidade e Inclusão #EuIncluo. A empresa também dá apoio a juventude que busca ingressar no mercado de trabalho através do Coletivo Jovem. Neste curso totalmente online, os jovens têm acesso a um programa de capacitação para conseguir o primeiro emprego.

Coletivo Jovem

A Solar Coca-Cola também impulsiona a empregabilidade de jovens que almejam ingressar no mercado de trabalho. Um exemplo disso é o projeto Coletivo Online, destinado a pessoas entre 16 e 25 anos, com renda familiar de até dois salários-mínimos e que finalizaram ou estão concluindo o Ensino Médio.

O programa online distribui conteúdos gratuitos por meio do WhatsApp, permitindo ao jovem realizar o curso em qualquer lugar, a qualquer momento. Ao longo da formação, os participantes têm acesso a temas como: plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo e preparação para processos seletivos.

Para mais informações, inscrições e detalhes sobre o Coletivo os interessados podem acessar o site oficial do projeto:   https://institutococacolabrasil.my.site.com/jovem/s/informacoes?utm_campaign=BOTTLER&utm_source=SolarImprensa.

Sobre a Solar Coca-Cola — Entre os 20 maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola, a Solar Coca-Cola conta atualmente com 13 fábricas e atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando na totalidade das regiões Norte, Nordeste, Estado do Mato Grosso e parte de Goiás e Tocantins. Destaque no cenário nacional como uma das maiores empresas de bens de consumo do país, a companhia conta com mais de 18 mil colaboradores (as) e é responsável pela produção e distribuição de mais de 220 produtos do portfólio da Coca-Cola e de parceiros para cerca de 400 mil pontos de venda. Com faturamento anual de cerca de R$ 9,6 bilhões, a companhia alcança mais de 80 milhões de brasileiros.

Assessoria de Imprensa Solar Coca-Cola – Capuchino Press

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