Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Senado e incômodo dos caciques



O potiguar de Caicó, José Medeiros (foto), conquistou espaço político em MT na raça. Desacreditado e até encarado com desdém pelos caciques políticos, deu a resposta nas urnas, após potencializar seus posicionamentos em temas polêmicos enquanto senador. Foi o 2º mais votado à Câmara em 2018, com 82.528 votos. Presidente do Podemos-MT, Medeiros ganhou a simpatia, carisma e confiança recíproca de Bolsonaro, de cujo governo se tornou vice-líder na Câmara. E tem canal aberto com o capitão, com quem fala semanalmente. Discreto, considerado político honesto e anti-petista, é hoje um dos parlamentares mais influentes no Planalto, mas prefere não tirar proveito político disso, tanto que evita lobby e indicação de cargos. Não é à toa que o nome de Medeiros, que arregimenta bolsonaristas e boa parte dos eleitores da senadora cassada Selma, passou a ser incômodo para virtuais concorrentes graúdos ao Senado, como Pivetta e Fávaro. Medeiros deve disputar a senatória e, com apoio de Bolsonaro e Selma, pode deixar pra trás candidatos dos barões do agronegócio.

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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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