Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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A Palavra - Opinião

Senadora nem aí para emendas



A senadora eleita Selma Arruda (PSL) tem dito que “não vai mexer com emendas parlamentares”. Acredita que, assim, não corre risco de fomentar corrupção. A juíza aposentada parece estar chegando em Brasília com visão equivocada do seu papel. Se agir assim, estará prejudicando MT. Como representante de Estado não pode negligenciar. Deve entender que emendas asseguram desenvolvimento social, econômico e geram empregos. Não tem dinheiro perdido na Capital Federal. Quando deputado e/ou senador deixa de reivindicá-lo para obras e projetos, vai para outro Estado. São R$ 15 milhões em emendas impositivas a cada parlamentar e no mínimo mais R$ 80 milhões de emenda de bancada. Selma precisa entender que seu gabinete não será extensão daquele que ocupava no Fórum da Capital, estável pelo concurso público. Queira ou não, seu gabinete será do povo, que a elegeu.

RD News



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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