Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Servidores do Detran-MT encerram greve e retornam ao trabalho na sexta-feira



Categoria entrou em greve no dia 11 de setembro, cobrando atualização da tabela salarial. Servidores decidiram pelo fim da paralisação após reunião com o governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD).

A greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), que teve início no dia 11 de setembro, foi encerrada nesta quinta-feira (9). A decisão foi tomada em assembleia realizada pela categoria, após reunião com o governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD). Segundo a categoria, os serviços serão retomados já nesta sexta-feira (10).

Segundo o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT), houve acordo com o governador em exercício. Eles cobravam a atualização da tabela salarial. Conforme o sindicato, Fávaro teria reconhecido a defesagem salarial da categoria e firmado comrpomisso de negociar com os servidores.

Além disso, ele teria afirmando, ainda, que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a limitação dos gastos públicos – que atualmente tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) -, mesmo se for aprovada, não irá impedir a reposição salarial que está prevista 2019.

Os servidores irão retornar aos postos de trabalho amanhã, porém, em horário normal de expediente, das 12h às 18h. A categoria afirmou que, apesar de muito serviço ter sido acumulado durante os quase dois meses de paralisação dos servidores, não haverá atendimento ao público em horário estendido ou aos finais de semana.

De acordo com o Sinetran, os principais serviços acumulados nesse período foram a transferência de veículos e inclusão e baixa de gravame, pois foram completamente suspensos durante a greve. Segundo o órgão, quem perdeu o prazo de transferência não irá pagar multa. Já outros serviços, como emissão da Carteira de Habilitação, continuaram sendo prestados durante a paralisação, mas apenas por meio de senha.

G1 MT



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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