Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Três são presos por invadirem fazenda e manterem funcionário refém no Nortão



Três homens suspeitos de envolvimento na invasão de uma fazenda, localizada em um distrito de Nova Ubiratã (168 quilômetros de Sinop) foram presos, ontem à tarde, pela Polícia Militar. De acordo com o major da PM de Sorriso, Jorge Almeida, eles e outros cinco estavam fortemente armados. Todos são acusados de expulsar os proprietários e manter em cárcere privado um dos funcionários.

“Teve uma invasão de terra e fomos acionados pelos oficiais de justiça. No deslocamento, fomos informados que havia um cárcere privado. Os criminosos chegaram no local fortemente armados, mandaram os proprietários saírem e ficaram com um dos funcionários em cárcere privado. Quando a guarnição chegou, cinco dos suspeitos correram para uma área de mata. Fizeram disparos contra os policiais, que revidaram”, explicou Almeida

Ainda de acordo com major, durante buscas, os policiais apreenderam diversas armas. ‘Ao retornar na casa e realizar buscas nos barracos foram localizadas as armas da quadrilha. São cinco espingardas e uma pistola calibre 9 milímetros”.

As buscas pelos criminosos que estão foragidos estão sendo feitas por policiais da Força Tática com apoio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso.

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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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