
De acordo com os resultados, apenas 24% dos entrevistados disseram confiar no Tribunal de Justiça, enquanto 76% afirmaram não confiar na instituição.
A metodologia combinou perguntas abertas, em que o entrevistado não recebe opções de resposta, e perguntas fechadas, estimuladas com alternativas pré-definidas. As respostas foram estratificadas de acordo com perfis demográficos e geográficos, considerando renda, escolaridade, idade, gênero e região.

“O TJMT vem perdendo a confiança dos cidadãos mato-grossenses devido aos escândalos envolvendo juízes e desembargadores, como venda de sentenças, esquemas, desvios de dinheiro público, entre outros. Uma instituição que deveria ser exemplar e preservar os direitos da população, hoje estampa episódios deploráveis de instituição que era tão conceituada”, pontuou Ronye Steffan.

O resultado coloca o Judiciário estadual entre as instituições com menor nível de credibilidade em Mato Grosso, revelando um desafio para a imagem e a relação do Tribunal de Justiça com a sociedade.
Ordem dos Advogados e Tribunal de Contas também têm baixa aprovação
Além do TJ, outras instituições ligadas ao sistema de Justiça apresentam baixos índices de credibilidade. No caso da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), somente 21% dos entrevistados declararam confiar, contra 79% que afirmaram não confiar.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) aparece em situação semelhante: 29% disseram confiar na instituição, enquanto 71% revelaram desconfiança.
O resultado coloca o Judiciário e entidades ligadas ao sistema de Justiça e controle entre as que enfrentam maior desafio de credibilidade em Mato Grosso, segundo a percepção da sociedade.

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