Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Forças de segurança de Barra do Garças e Aragarças prendem suspeitos de queimarem ônibus escolares no município goiano



Num excelente trabalho das Forças de Segurança foram presos na tarde de domingo (10/2) três suspeitos de terem colocado fogo em sete ônibus, um rabecão do IML e uma ambulância da prefeitura de Aragarças-GO na divisa de Mato Grosso. Eles se dizem integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho).

O incêndio criminoso aconteceu durante a madrugada de domingo e teria sido praticado como uma represália dos criminosos por causa da morte de Jeferson Alves Martins conhecido como ‘Jefin Preto’, de 25 anos em confronto na zona rural de Bom Jardim de Goiás.

Entre os suspeitos detidos está um rapaz conhecido pela alcunha de Sapão que teria admitido o crime de incendiar os veículos. As prisões foram realizadas pelo Grupo Patrulhamento Tático (GPT), Polícia Militar de Goiás, Agência de Inteligência da PM, Polícia Militar de Mato Grosso e Polícia Civil de Aragarças sob comando do delegado Ricardo Galvão.

Segundo informações preliminares tem um mulher também presa no grupo que estaria assumindo a autoria do atentado. Jefim Preto como era conhecido era muito querido no grupo e estaria morando em Goiânia porque estaria recebendo ameaças de grupos rivais.

No passado, Jefim já foi preso por causa de tráfico em Aragarças. No final de 2018 ele voltou a ser detido por causa de ameaças em Pontal do Araguaia.

De acordo com o major Sandro Botelho, na tarde de sábado, Jefim Preto teria sido visto numa atitude suspeita na zona rural e quando foi abordado teria atirado na direção dos policiais e acertou a viatura na porta. Após isso ele correu para o mato e PMs foram no encalço quando novamente houve troca de tiros e suspeito acabou sendo baleado e morreu ao dar entrada no hospital.

E pelo jeito a morte do rapaz incomodou a facção criminosa que revidou destruindo ônibus. Só que essa destruição prejudicou a população. Sete ônibus foram totalmente queimados causando a suspensão das aulas e caos na cidade. Mais um rabecão foi queimado e uma ambulância. O prefeito José Elias decretou calamidade pública no transporte escolar e força tarefa está vindo de Goiânia para a prefeitura a recuperar a frota.

“Um preço caro que a população vai pagar”, destacou o prefeito José Elias que tomou conhecimento da prisão dos autores e elogiou o papel da polícia. Vale destacar que o prefeito é delegado com mais de vinte anos de atuação na área de Segurança Pública.

O pátio da Secretaria de Obras da prefeitura de Aragarças continua isolado para perícia e aguardando a força tarefa de Goiânia que virá na segunda-feira.

 



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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