Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 21 de Abril de 2025

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DENÚNCIAS NO MUNICÍPIO: Carro de vereadora é alvo de tiros e ocupantes saem ilesos



A vereadora em Santo Antônio do Leverger, Giseli Paim (PTB), afirma que sofreu uma tentativa de homicídio na noite dessa sexta-feira (5).

Conforme relatos da própria vítima, ela seguia para Cuiabá pela rodovia Palmiro Paes de Barros quando notou que um veículo com luz alta a seguia. “Notei que eles me seguiam e deram luz alta. Reduzi a velocidade para que passassem, mas logo em seguida eles pararam o veículo no meio da rua, quando desceram dois ocupantes. Havia outros dois homens dentro do veículo. Todos muito bem vestidos”.

A vereadora conseguiu fazer uma manobra e desviar do carro parado. Perto do bairro Nova Esperança, entre a Capital e Santo Antônio do Leverger, a vereadora fez o retorno. Os ocupantes do veículo suspeito deram 3 tiros contra o carro em que estava a vereadora, o marido o filho do casal, que tem 12 anos, e a sobrinha de 16 anos. Um dos tiros atingiu a lataria do carro.

Giseli Paim

Ela não descarta a possibilidade de assalto, no entanto, por notar que o carro seguia, acredita que o caso seja de tentativa de homicídio. Giseli pontua algumas denúncias feitas no Ministério Público contra o transporte escolar e intermunicipal. Além disso, destaca que tem recebido diversas difamações pelas redes sociais. “Não há um motivo claro. Torço para que tenha sido só assalto. No entanto, tenho desconfiança de que atentaram contra a minha vida”.

 

A vereadora afirma estar com medo, mas que irá manter sua atitude nas sessões. “Cogito pedir escolta para me acompanhar. Vou pedir investigação do caso”. Giseli já fez Boletim de ocorrência e encaminhou seu veiculo para perícia e retirada da bala que ficou alojada na lataria.

Gazeta Digital



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Polícia

Polícia investiga esquema que já desviou mais de R$ 2 bi do FGTS


Quadrilha sacava dinheiro de trabalhadores com a ajuda de funcionários da Caixa; banco afirma ter devolvido dinheiro às vítimas.

A Polícia Federal descobriu um esquema que já movimentou pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos, em todo o país. O golpe contava com a participação de funcionários da Caixa Econômica e tinha como vítimas, beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao FGTS e ao seguro-desemprego.

 

Eles não arrombam portas. Nem usam armas. São bandidos cruéis, que roubam de quem mais precisa. A maioria das vítimas é de beneficiários de programas sociais do governo federal, que fazem as movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Mas a fraude atinge também trabalhadores com saldo no FGTS e valores a receber do seguro-desemprego. Os criminosos ainda fazem deboche com o dinheiro das vítimas.

 

A Polícia Federal não revelou o nome do chefe da quadrilha. O Fantástico apurou que o golpista é conhecido como Careca. Os investigadores afirmam que ele organizava as operações de invasão das contas de beneficiários.

 

Careca foi preso ao lado de um comparsa, no Rio, em 2022, perto de uma agência da Caixa Econômica. A dupla conseguiu responder ao processo em liberdade, mas o notebook apreendido com eles revelou o esquema.

 

Era uma fraude sofisticada, movida por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha só conseguiu aplicar o golpe tantas vezes por tanto tempo porque teve ajuda de gente de dentro.

A investigação mostrou que funcionários da Caixa repassavam dados sigilosos e fundamentais para que os criminosos invadissem o sistema do Caixa Tem e teve servidor envolvido que foi além: sacou dinheiro pessoalmente na boca do caixa a mando do grupo.

 

Pra montar a fraude, os criminosos acessavam – em páginas ilegais na internet – milhares de CPFs e passavam a identificar quem tinha benefícios ativos. Esses dados eram repassados aos funcionários da Caixa envolvidos no crime, que alteravam os cadastros das vítimas no aplicativo ‘Caixa Tem’, substituindo os e-mails dos beneficiários por outros controlados pela quadrilha.

 

Assim, eles conseguiam gerar novas senhas. Com isso, os criminosos passavam a ter controle total sobre as contas. Faziam transferências por PIX, pagavam boletos ou sacavam o dinheiro.

 

Como os valores dos benefícios não são tão altos, para conseguir mais dinheiro, a quadrilha ficava sempre repetindo o golpe. Precisava acessar o sistema do ‘Caixa Tem’ centenas de vezes por dia. Para isso, usava um software que faz um computador funcionar como se fosse um celular. Neste caso, muitos celulares. O que permitia acessar e controlar muitas contas ao mesmo tempo.

 

Desde 2010, a Polícia Federal tem um serviço especializado no combate a esse tipo de crime. Esta semana, os agentes fizeram uma nova operação em 14 cidades do Rio de Janeiro e apreenderam celulares e computadores. A PF diz que muitas quadrilhas praticam esse golpe em todo o país.

“ A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso. Esses setores, eles conseguem, de maneira online, identificar as fraudes e as incorreções que estão sendo feitas nas agências”, afirma o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva, que investiga o caso”.

“Nós estamos implementando mais sistemas, tanto de biometria quanto de monitoramento via inteligência artificial também, pra que faça um monitoramento preditivo das ações, pra que se diminua e que a gente possa chegar ao menor número possível de fraudes”, disse Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa.

 

A Caixa reconhece que esses criminosos já conseguiram sacar R$ 2 bilhões de beneficiários nos últimos cinco anos e diz que o valor já foi devolvido às vítimas.

 

Quem sofre o golpe pode procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

 

Mesmo depois de desviar dinheiro de quem mais precisa, muitos criminosos seguem em liberdade. A Caixa afirma que os funcionários envolvidos no golpe foram demitidos. A polícia disse que eles e o restante da quadrilha estão respondendo em liberdade.

 


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